Intolerância Religiosa | Violência alimentada pela ignorância

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By Goutyne
Intolerancia Religiosa Violencia alimentada pela ignorancia

O Brasil é composto por diversas religiões, entre elas: Católica, Espirita, Judaica, Islâmica, entre outras. Nosso país é grande no tamanha tanto quanto na miscigenação, seja na cultura ou na religião, mas ainda assim ocorrem casos de intolerância aqui. Segundo dados do IBGE (2020), as religiões no Brasil são formadas por 64,6% de católicos, 22,2% de evangélicos, 2% de espíritas, 0,3 de umbanda e candomblé e 2,7% outras religiões. Com toda esta diversidade, qual seria a explicação para tanta intolerância em um pais laico?

É dito que “a intolerância religiosa é a falta de capacidade em aceitar que o outro pratique a sua crença ou eventualmente que a pessoa tenha direito de não acreditar, causando violência na sociedade”. Essas ondas de intolerância no Brasil estão aumentando a cada ano. Dados do Ministério de Direitos Humanos informam que o Brasil tem uma denúncia de intolerância a cada 15 horas, afetando milhares de brasileiros que apenas querem seguir com a sua fé.

São vários casos relatados em universidades no Brasil sobre intolerância religiosa, e um dos casos ocorreu em uma Universidade em São Paulo: uma estudante de filosofia relatou que sofria atos preconceituosos por acreditar em Deus. Diversos estudos apontaram que as religiões de origens africanas são as que sofrem mais preconceito no Brasil.

Para acabar com essa intolerância nas universidades, é preciso ter criações de grupos religiosos para combater esse preconceito, e mesmo para que outras pessoas conheçam outras religiões, pois com o conhecimento de outras culturas os horizontes se abrem e a intolerância chega ao fim.

Brasil de forma geral é uma pais bastante pluralista, mas de vez em quando existem violações de liberdade. Pela falta de conhecimento de uma religião, as pessoas tem interpretações que fogem da realidade. Uma das saídas para acabar com isso seria a educação e o respeito. Reforçar nas escolas uma educação voltada ao pluralismo, para ensinar as pessoas a conviverem em paz com a diferença e manter na sociedade a vigilância para denunciarmos essas violações de liberdade.

No dia 21 de janeiro é comemorado o Dia Nacional de Combate a Intolerância, em homenagem à mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum, localizado em Salvador. Ela foi vitima de um crime de intolerância e faleceu com um infarto no ano de 2000.

lei n° 9459 de 1997 criminaliza todo tipo de intolerância religiosa em defesa de um estado laico e de preservação da dignidade da pessoa humana. Caso tenha sido vitima de intolerância religiosa, faça uma denúncia pelo canal “Disque 100” da Secretaria de Direitos Humanos. Não basta frisar: independentemente da sua religião, todos somos iguais, apenas com pensamentos divergentes. Por isso é dever do ser humano respeitar a opinião do outro individuo e saber conviver com as pessoas, sem impor a sua verdade sobre a outra.

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