“Sem você não é verão” é o segundo volume da trilogia Verão, escrita por Jenny Han. Já publiquei a resenha do primeiro livro aqui, caso ainda não tenha lido. Como puderam perceber, o final não foi exatamente o que eu esperava, mas tinha esperanças de que a história melhoraria ao longo da trilogia.
No final do primeiro volume, descobrimos que Susannah não estava tão saudável como aparentava, o que explicava o mau humor de Conrad. Além disso, o pai dos protagonistas estava traindo a mãe mesmo com ela doente. Nesse momento, consegui compreender um pouco o mau humor de Conrad, mas isso não justificava sua atitude desrespeitosa com Belly.
Neste volume, acompanhamos Belly em seu primeiro verão sem ir para Cousins. Susannah não está mais presente e sua ausência afeta Belly e os meninos. Sem ela, Belly não tem motivo para ir a Cousins.
Obviamente, ninguém está feliz, e Belly não é exceção. Para piorar, ela e Conrad se envolvem romanticamente. No entanto, a imaturidade de Conrad fala mais alto e ele termina o relacionamento.
O fim de um namoro é difícil para qualquer pessoa, mas para um adolescente, pode parecer o fim do mundo. Em vez de pensar no sofrimento de todos com a morte de Susannah, Belly só se preocupa consigo mesma e com Conrad, que não se importa com ela. A mãe de Belly está claramente abalada, mal sai do escritório e nem se alimenta. Em vez de ajudar a mãe a superar tudo o que está acontecendo, o que Belly faz? Ela mente para a mãe e sai correndo com Jeremiah para “salvar” Conrad.
Jeremiah simplesmente desiste da faculdade e vai para Cousins. Enquanto todos estão preocupados com ele, ele está surfando como se nada tivesse acontecido. Entendo que cada um lida com o luto de forma diferente, mas fiquei muito irritada com ele e com Belly neste livro. Na verdade, os dois merecem um ao outro. O pai dos meninos também é irritante, Conrad puxou a ele. Na metade do livro, entendi o que Conrad queria fazer e até perdoei um pouco sua atitude, mas apenas um pouco.
Mais uma vez, Belly se mostra imatura, egoísta e uma péssima amiga. Somente depois de admitir seus erros é que as coisas começam a se resolver. A mãe de Belly foi maravilhosa e neste momento estou digitando com os pés, pois minhas mãos estão aplaudindo essa mulher. Ela defendeu os meninos do pai e a memória de Susannah de forma maravilhosa.
Minha reclamação em relação ao primeiro volume era que a autora se limitava à narração de Belly. Parece que ela me ouviu, pois neste volume temos a narrativa intercalada entre Jeremiah e Belly. Isso só fez eu me apaixonar ainda mais por ele.
A trilogia ainda possui um último volume e o final deste livro me deu uma pequena esperança, mas não vou me iludir. Belly já é uma personagem perdida para mim. Ela não evoluiu em dois livros e não acredito que vá evoluir no último.
É incrível que a mesma autora que deu vida a Lara Jean e sua história maravilhosa tenha escrito essa trilogia. Não consigo entender. Deixo registrado que, se eu ler o último volume, será exclusivamente por causa de Jeremiah.
Se você já leu e gostou da trilogia, por favor, explique nos comentários. Sinceramente, eu gostaria muito de ter ficado encantada com a trilogia como fiquei com “Para Todos os Garotos”.