Não tem pra ninguém: depois dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, o norte-americano Michael Phelps e um dos maiores medalhistas olímpicos e está nadando de braçada na concorrência.
Ele soma 28 medalhas – dez a mais que a segunda colocada, a ginasta ucraniana Larissa Latynina, que subiu ao pódio 18 vezes pela União Soviética entre 1956 e 1964.
Os maiores medalhistas olímpicos do mundo
No Rio, Phelps conquistou cinco ouros: 200 m estilo borboleta, 200 m estilo medley, revezamento 4 por 100 m estilo livre, revezamento 4 por 200 m estilo livre e revezamento 4 por 100 m estilo medley (onde ainda ajudou sua equipe a cravar um novo recorde olímpico, de 3:27.95). Mas ainda levou uma prata, nos 100 m estilo borboleta.
Phelps começou sua carreira nos Jogos de 2000, em Sydney, na Austrália, mas onde se tornou a pessoa mais jovem a se classificar para a equipe de natação olímipica dos EUA, aos 15 anos.
Não levou nada, mas já dava sinais do que vinha por aí. Mas A partir de 2004, virou uma máquina, quase sempre vencendo: obteve 23 de ouro, 3 de prata e 2 de bronzes. Mas com isso, é também a pessoa com mais medalhas de ouro da história.
Os maiores medalhistas olímpicos do Brasil
Atualmente, os maiores campeões e medalhistas olímpicos brasileiros são os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt.
Ao longo de cinco Jogos, Scheidt acumulou duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Grael tem duas de ouro, uma de prata e duas de bronze.
A boa notícia é que, nas próximas Olimpíadas, em Tóquio, um brasileiro já pode empatar com esse total – ou até superá-lo. O baiano Isaquias Queiroz surpreendeu a todos com três medalhas nas competições de canoagem na Rio 2016: duas de prata e uma de bronze.
Ele tem plenas chances de voltar a disputar as mesmas três categorias (e classificar entre os três primeiros) em 2020.
Nos esportes coletivos, quem brilha mais é o jogador de vôlei Serginho.
O líbero conquistou o ouro na Olimpíada do Rio, um feito que também havia obtido em Atenas (2004). Com as as pratas obtidas em Pequim (2008) e Londres (2012), seu total final é de quatro pódios.
Mais sobre Larissa, a “vice”
Larissa Latynina fez a sua estreia aos 19 anos, no campeonato mundial em Roma, defendendo a antiga URSS. Dois anos depois, disputou as Olimpíadas de Melbourne, na Austrália, onde ficou famosa pela precisão e sincronia em saltos.
Em 1966, depois do campeonato mundial na Alemanha, Larissa pendurou o colã e entrou nos bastidores do esporte: foi técnica da equipe soviética até 1977 e fez parte da organização das Olimpíadas de Moscou, em 1980.
Além das medalhas, recebeu várias honrarias – entre elas, uma homenagem do International Gymnastics Hall of Fame e o título de Ordem de Honra, do presidente Vladimir Putin (em 2000).
Hoje, já aposentada, a maior campeã olímpica vive com a família em Semenovskoye, perto de Moscou.