7 Curiosidades da medicina sobre o perfil do médico brasileiro

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By Goutyne
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Estudo “Demografia Médica no Brasil 2019” apontou que número de perfil do médico no país cresceu mais de 600% nos últimos 50 anos.

Pesquisa do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgada em março de 2019, traçou o perfil do médico brasileiro. Se você quer fazer Medicina, vale a pena conhecer melhor a realidade da profissão. Selecionamos aqui 7 dos principais dados apresentados. Confira:

1 – Crescimento acelerado do número de médicos no país

O Brasil contava, em janeiro de 2019, com 452.801 médicos. De 1970 até hoje, esse crescimento foi de 665,8%, ou 7,7 vezes. Para efeito de comparação, no mesmo período, a população brasileira aumentou 119,7%, ou 2,2 vezes.

2 – Participação cada vez maior das mulheres no perfil do médico

Atualmente, os homens ainda são maioria entre os médicos, com 54,4% do total. Porém, a participação das mulheres vem crescendo a cada ano. Em 1970, elas representavam 15,8% do total, proporção que passou a 30,8% (1990), 35,8% (2000) e, atualmente, está em 45,6%.

O sexo feminino, no entanto, já predomina entre os médicos mais jovens, sendo 57,4%, no grupo até 29 anos, e 53,7%, na faixa entre 30 e 34 anos.

“Desde 2004 as mulheres são maioria nas escolas médicas, e desde 2009, a maior parte em inscrições nos CRMs. Cada vez estamos mais próximos de seguir a tendência das estatísticas de população no Brasil, em que as mulheres representam mais de 51%.

Em 18 especialidades elas já são maioria”, analisa o presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Ferreira.

3 – Perfil do médico mais jovens

A média de idade do conjunto dos médicos em atividade no país também tem caído ao longo dos anos. Hoje, essa média é de 45,4 anos, mas apresenta tendência de queda. Isso é resultado, principalmente, do aumento do ingresso de novos médicos, em função da abertura de mais cursos de Medicina.

4 – Distribuição desigual pelo território

Em relação à proporção de médicos por 1 mil habitantes, a média nacional é 2,18, considerada satisfatória. Mas esse indicador varia muito de uma região para outra, mostrando um quadro de desigualdade.

O Sudeste é a região com maior densidade médica por 1 mil habitantes (razão de 2,81) contra 1,16, no Norte, e 1,41, no Nordeste.

Também há má distribuição em relação às capitais e ao interior. Mais da metade dos médicos se concentra nas capitais, onde mora menos de um quarto da população brasileira. A proporção das 27 capitais é de 5,07 médicos por 1 mil habitantes, enquanto no interior esse índice é de 1,28.

5 – Especialistas x generalistas

Do total de médicos em atividade, 62,5% têm um ou mais títulos de especialista (que concluiu programa de residência médica ou obteve o título via Sociedade de Especialidade Médica). Por outro lado, 37,5% são generalistas (médicos sem título de especialista). Segundo o estudo, o número de especialistas vem crescendo no Brasil, sobretudo em função da expansão de programas e vagas de residência médica.

6 – Perfil do médico nas principais especialidades

Apenas quatro especialidades reúnem 38,4% de todos os títulos de especialistas no país. São elas: Clínica Médica (11,2% do total), Pediatria  (10,3%), Cirurgia Geral (8,9%) e Ginecologia e Obstetrícia (8%).

7 – Especialidades por gênero

O estudo também permitiu identificar as especialidades mais procuradas por homens e mulheres.  Urologia é a campeã entre os homens, com 97,8% especialistas do sexo masculino, contra 2,2% do sexo feminino. Na outra ponta está Dermatologia, em que as mulheres representam 77,1%, e os homens, 22,9%.

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