[Resenha] O advogado rebelde

Redação
[Resenha] O advogado rebelde

O livro “O Advogado Rebelde” conta a história de Sebastian Rudd, um advogado conhecido por defender criminosos, independentemente dos crimes que tenham cometido. Sua reputação não se deve apenas aos clientes que ele representa, mas também à forma como conduz seus casos. Sem se preocupar com limites éticos e morais, Rudd faz de tudo para vencer, especialmente quando os “bons” estão jogando sujo. A obra é dividida em seis partes, cada uma abordando um caso diferente, mas todas as partes e casos estão interligados. Em segundo plano, temos a história conturbada de um divórcio e uma disputa pela guarda do filho, recheada de ameaças de morte.

O livro Advogado Rebelde é narrado em primeira pessoa por Rudd, o que pode ser interessante e, ao mesmo tempo, entediante. Certamente, ele é um personagem irreverente e rebelde, o que o diferencia dos protagonistas comuns. Apesar de ser um advogado, ele não se importa com as leis ou a ética quando precisa ultrapassar essas fronteiras. Rudd luta contra um sistema corrupto e injusto, e tem seus momentos ao tentar realizar algumas boas ações, mas isso não o isenta de ser uma pessoa errada. Ao mesmo tempo, a narrativa em primeira pessoa acaba se tornando um tanto chata, justamente por essa personalidade que não cria uma conexão emocional com o leitor.

Não vou afirmar se o livro Advogado Rebelde é bom ou ruim, pois isso depende muito do gosto pessoal de cada um, mas posso dizer que não funcionou para mim. A leitura foi extremamente enfadonha, e muitas partes poderiam ser puladas sem prejudicar o entendimento.

O livro O Advogado Rebelde e bom

Rudd narra os eventos do tribunal e seus relacionamentos com a polícia de forma a expressar claramente seus pensamentos, detalhando cada passo. Para alguém interessado em conhecer esse mundo, tudo isso pode ser interessante, mas para um leitor como eu, que pega o livro Advogado Rebelde sem ter uma ideia clara do que esperar e que busca uma leitura agradável para passar o tempo, acaba se tornando cansativo.

Rudd também se torna repetitivo em sua narrativa, principalmente na primeira parte do livro, onde senti que suas afirmações foram repetidas quase que integralmente iguais.

Os casos chamam a atenção e despertam curiosidade, que seria ainda mais aguçada com uma narrativa mais ágil. Todos eles estão relacionados e acontecem em um curto período de tempo. Alguns são bastante fantasiosos à primeira vista, mas nada que seja inaceitável. No entanto, alguns eventos envolvendo o advogado ultrapassam um pouco os limites do que parece ser real.

O livro “O Advogado Rebelde” e bom?

Na minha opinião, o livro não merece todos os elogios presentes na capa. Embora seja bem escrito, arrasta-se um pouco, mas isso não o torna notável em relação aos demais. O trabalho da editora Rocco é simples e bem feito, e a capa do livro chama a atenção.

O advogado rebelde

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