[Resenha] Eclipse: (Série Crepúsculo): 3

Redação

Olá pessoal, como estão? Aqui está a terceira resenha sobre a Saga Crepúsculo, Eclipse, e prometo que será breve e objetiva. Afinal de contas, todos já estão cansados de saber como todo esse enredo termina, não é?

Em Eclipse podemos perceber que a personagem está em um impasse: tem que fazer a escolha certa, porém, precisa fazer isso baseando-se em quem ela é de verdade. Mas como descobrir-se em meio a tanto medo e acontecimentos perigosos? Como escolher sem magoar alguém que ama? Como conseguir conciliar o dever e o direito de viver livremente? Nesse momento da história é possível sentir a dificuldade de todas essas “tarefas” em cada página. Muitos dizem que os jovens não tem muito com o que se preocupar, porém, estão enganados. Na verdade, é o período da vida em que mais devemos sentir o peso de nossas escolhas, pois será em nossos ombros que elas pesarão no futuro.

Bella, entretanto, não está interessada em pensar em quem ela deve escolher como par romântico, ao contrário do que muitos pensam, esse livro não é sobre a escolha entre o vampiro ou o lobisomem – até mesmo porque a escolha é feita desde as primeiras páginas do primeiro livro. É sobre quem ela deveria ser e quem ela realmente é. É o momento em que sua vida sofrerá uma mudança significativa, onde uma fase se sobrepõe a outra, revelando, no fim, a face brilhante do que antes era indefinido. Resumindo e traduzindo para a linguagem real, sem misticismo: Bella está na transição de adolescente para a fase adulta, ou seja, época de confusão e caos de dentro para fora.

A autora mantém a personalidade da personagem bem comum e familiar, deixando que ela torne-se madura durante o livro, mas sem perder a essência que a faz ter uma conexão direta com seus leitores: a questão frágil e inferior continua pendendo no ar, de uma forma mais sutil e, aparentemente, mais irritante.

Confesso que gostei bem mais da forma como Bella se impôs na cena final do filme ao invés da que acontece no livro, na minha opinião, faz mais sentido o seu pequeno discurso e o seu posicionamento sendo revelados da forma como ela o fez lá, sem rodeios ou desculpas, simplesmente deixou claro o que estava se passando dentro dela, veja se concorda comigo:

Também é importante lembrar que a busca por vingança da vampira Victoria por seu amado James acaba neste livro. Finalmente as coisas são acertadas e  esse capítulo pode ser virado. Claro, isso abre total espaço para que os Volturi – originalmente os três: Aro, Caius e Marcus, que são os “donos das leis vampirescas” – possam enfim ser o centro das atenções nas próximas páginas. Ao mesmo tempo em que tudo o que está escrito nesse livro é meio bizarro – como um cara ver outro beijar sua garota e não fazer nada -, é interessante como os pensamentos da personagem principal conseguem nos deixar agoniados.

Confesso que fiquei com raiva dela, pelo menos, 95% do tempo em que eu passava os olhos sobre a história. Mas, por fim, é válido lembrar que alguns dilemas só podem ser avaliados quando vividos pessoalmente. Não julgar a dor do outro para que não julguem a sua, certo? Entretanto, Bella, me desculpe, você é uma mongoloide. Mas amo a saga mesmo assim.

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