Uncharted: Fora do Mapa | Tudo sobre o filme que está indo contra os críticos

Goutyne
By Goutyne
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Filmes adaptados de jogos sempre geram desconfiança. Afinal, é um baita desafio conciliar a experiência de 10 ou 15 horas em que o expectador é ativo para um longa-metragem de, no máximo duas horas e meia em que apenas assistimos aos eventos. São formatos diferentes e, por isso, nem sempre dão certo – como o último Resident Evil.

Contudo, Uncharted: Fora do Mapa consegue cumprir o papel de apresentar uma boa adaptação. Não era uma tarefa difícil porque a franquia da Naughty Dog era a receita ideal para os cinemas: cenas de ação, um personagem carismático e uma aventura cheia de perigos. A Sony Pictures identificou a essência e apresentou de forma leve e divertida como um bom entretenimento.

Obviamente, nós não somos especialistas em fazer críticas de filmes. Porém, à convite da Sony Pictures, nós participamos de uma sessão de Uncharted: Fora do Mapa e saímos contentes com o resultado. É um ótimo filme para relaxar na poltrona, de casa ou do cinema, comer uma pipoca, dar risada dos personagens e se envolver nas cenas de ação. Nada épico ou memorável, mas o suficiente para valer o ingresso.

Nathan Drake, a estrela

É impossível não falar de Nathan Drake quando o assunto é Uncharted. Quem ficou responsável por interpretar o ladrão de tesouros é o astro Tom Holland e, de início, é ainda difícil aceitar a escolha. Talvez por causa da ligação automática que os fãs fazem com Spider-Man. Contudo, fique tranquilo! Nas primeiras cenas já é possível desvincular o ator do herói da Marvel justamente pela forma que ele mesmo interpreta.

Nathan é o jovem malandro, sempre utilizando do humor para se livrar de situações tensas e buscando ganhar o tempo todo. Holland entendeu isso e a interpretação é bastante positiva durante toda a trama. A narrativa não exige muito do ator, mas ele consegue desvincular a imagem prévia de um adolescente para encarnar o estilo Nathan Drake.

A química entre os dois protagonistas é muito boa!

Falando sobre o enredo, o longa adapta basicamente vários momentos de Uncharted 4: A Thief’s End, mas os insere em uma jornada de origem do ladrão de tesouros. Nathan e Sully vão atrás de pilhas de ouro, mas como não se conhecem, eles desconfiam um do outro constantemente. “Não há honra entre ladrões”, é a frase central da trama, dos diálogos e de todos os personagens.

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Por isso, o roteiro fica muito previsível. Você já sabe o que vai acontecer, como vai acontecer e os resultados. Por isso, não espere ser surpreendido porque a aventura é bastante linear.

No entanto, você se permite ser levado porque o carisma de todos são positivos – Mark Wahlberg como Victor Sullivan rouba a cena sempre e Sophia Taylor Alli como Chloe Frazer manda muito bem!

Investimento alto

Além das estrelas, a Sony apostou pesado nos efeitos visuais. Numa sala IMAX, os cenários paradisíacos ganham vida e os momentos de ação não decepcionam. A icônica – e talvez, saturada – cena do avião é realmente muito boa e deixa as mãos suadas de apreensão.

Claro que esses momentos exagerados são a lá estilo Velozes e Furiosos de “cenas mentirosas”, porém, convenhamos, estamos falando da adaptação de um videogame, então verocidade não é lá um assunto adequado para esse momento.

Chama atenção como o filme se inspira em Indiana Jones, A Lenda do Tesouro Perdido e outras aventuras do gênero porque brinca com as ideias dos mistérios, lugares distantes que escondem tesouros riquíssimos e quebra-cabeças capazes de, literalmente, arrancar a cabeça dos personagens. 

Embora os momentos de puzzles sejam bastante simplórios e rápidos no cinema, as cenas de ação compensam porque acontecem em quase todo momento.

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