Teorias da conspiração mais malucas das Copas do Mundo

Goutyne
By Goutyne
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Copa do Mundo é um terreno fértil para as teorias da conspiração — e não é por menos. O torneio de seleções envolve grandes cifras e prestígio, mexe com sentimentos e com o patriotismo de uma nação e entra no imaginário popular. Quando se diz que não é apenas futebol, em um Mundial de fato não é.

1. O enigma da pirâmide (ou a Mãe de Todas as Teorias)

A mais louca teoria envolvendo Copas do Mundo surgiu após o torneio de 2002. Segundo essa história, uma série de coincidências supostamente apontariam quais seriam as seleções campeãs das edições seguintes dos mundiais.

O topo da pirâmide é a Copa de 1982, vencida pela Itália. A partir daí, a linha do tempo ficaria espelhada. Em 1978 e 1986, a Argentina levou o título. Depois, em 1974 e 1990, a taça ficaria com a Alemanha. Em 1970 e 1994, Brasil levou a melhor.

Em seguida, há uma teoria dentro da teoria: tanto a Inglaterra de 1966 quanto a França em 1998 seriam semelhantes por serem os campeões dos países-sede na Europa, além de terem um único título. E, em 1962 e 2002, novamente deu Brasil.

De fato, a teoria fez sentido até 2006, quando era de se esperar que nossa seleção levasse a Copa para igualar 1958. Só que, como já é sabido, quem levou foi a Itália. Então, entra em ação uma nova teoria dentro da teoria, que diz que a Itália só venceu porque a cada 24 anos um país conquista o tetracampeonato. Isso também explicaria porque a Alemanha venceu em 2014, e não em 2010 como era o previsto.

Se você acha que isso não faz o menor sentido, então prepare-se porque a previsão para 2018 é alarmante. Se a teorias se confirmar. As Copas de 2018 e de 2022 não acontecerão por conta de um conflito mundial — a exemplo do que aconteceu em 1946 e 1942. Se isso é verdade ou não, só o tempo dirá.

2. Final de 1998 foi um complô da Nike

Certamente você já deve ter lido essa mensagem:

“Divulgado o escândalo que todo mundo suspeitava! Talvez, isso explique a razão de o jogador Leonardo ter declarado a seguinte frase: “Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas”

Vez ou outra ela surge em momentos de grande comoção do futebol e do mundo, e ela é sempre a introdução de alguma revelação mirabolante. O suposto autor do texto é sempre um tal de Gunther Schweitzer — que existe, e inclusive conversou com a gente em 2014.

Em algumas versões da suposta carta, há a menção de um tal de sr. Ronald Rhovald, que seria um funcionário da Nike. Em outros boatos de cunho político, ele aparece também como representante da empreiteira OAS.

O fato é que essas teorias começou a circular após a final da Copa de 1998, em que a França bateu o Brasil por 3 a 0 e conquistou o inédito título mundial. Como era de se esperar, a convulsão de Ronaldo e sua escalação de última hora deu pano para manga. E mesmo depois que a história foi confirmada, surgiu o boato de que sua então noiva. Susana Werner, teria tido um caso com Pedro Bial durante a Copa e isso foi um dos motivos da convulsão do atacante.

De qualquer forma, quem viu o jogo sabe que a derrota foi merecida. O Brasil jogou mal e a França aproveitou duas falhas de marcação de bola parada para sacramentar a vitória. E, se a CBF de fato vendeu o título para os franceses, é possível que eles tenham esquecido de avisar o Edmundo sobre o acordo.

3. Brasil entregou a Copa de 2014 para os alemães

Muito além do que uma saída pouco honrosa para o vexame do 7 a 1. A ideia de que a seleção brasileira perdeu a Copa de 2014 de propósito é amparada por algumas supostas evidências. A primeira é que a lesão de Neymar teria sido uma farsa. Segundo a teoria, as imagens do jogador indo para o hospital em uma maca seria de um dublê.

Outra história é que o FBI teria descoberto um acerto do jogo contra a Alemanha durante as investigações de corrupção na cúpula da Fifa, que colocaram diversos dirigentes na cadeia. Entre os envolvidos na tramoia estariam o presidente da CBF, a Rede Globo e… Gunther Schweitzer!

E por fim, ainda há a lenda de que o Brasil vendeu a semifinal de 2014 em troca da inédita medalha de ouro na Rio-2016. E quem foi nosso adversário na final das Olimpíadas? Justamente a Alemanha.

Coincidência? Provavelmente sim.

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