[Resenha] Nunca Jamais

Redação

Não é segredo para nenhum leitor(a) do blog o quanto eu amo CoHo, certo? Fiquei mega feliz quando a Record me mandou Nunca Jamais na parceria de ação da editora (eles escolhem alguns blogueiros e enviam uns livros de forma aleatória de acordo com o gosto literário) e mesmo tendo algumas leituras atrasadas eu fui logo lendo pois há algum tempo estava de olho nele para as minhas próximas compras. Foram poucos os livros que li em 2016 que me prenderam na leitura de uma forma que nada me fizesse largar-lo e posso afirmar que este foi o terceiro ou o quarto que conseguiu esse feito. A obra tem esse mistério que faz qualquer leitor se remoer de curiosidade para saber o que houve com Charlie e Silas.

Mas vocês sabem que eu não sou uma leitora normal, geralmente não bato muito bem das ideias; Então confesso para vocês que o desejo de saber o que houve com a memória do casal foi o que menos me fez roer as unhas durante a leitura apesar de, em primeiro lugar, ter me feito ficar extramente curiosa com ela. O negócio é que o livro já começa no momento em que Charlie tem seu lapso e seus primeiros relatos são extramente angustiantes. De fato eu me senti vivendo aquela situação desesperadora que acaba rolando durante toda a obra.

Tudo a respeito dela é cativante, como as consequências de uma tempestade. As pessoas não deviam se deleitar com a destruição que a Mãe Natureza é capaz de causar, mas é algo que atrai nosso interesse mesmo assim. Charlie é a devastação que fica depois que o tornado passa.

Os capítulos são intercalados entre Charlie e Silas e vamos descobrindo sobre eles junto com o decorrer da leitura da mesma forma em que eles se descobrem. É interessante descobrir, como leitora, alguma característica dxs personagens que acaba sendo irritante, por exemplo, e logo em seguida ler que isso não é algo que irrita somente a mim mas também x próprix personagem. É uma história onde tudo acaba sendo uma surpresa e nunca se sabe o que esperar, já que é praticamente impossível presumir alguma ação deles baseando-se em acontecimentos de outros livros do gênero. O clichê fica fora de questão em Nunca Jamais.

Cada leitor pode ler o livro de uma forma, alguns preferindo pelo lado do mistério

e outros pelo lado do romance

. Eu acho que preferi levar mais pelo romance e ver o que seria da vida desse casal que antes de tudo isso já estavam vivendo um mal momento no relacionamento. Acima de qualquer coisa eu vi o livro como a redescoberta de um casal pelo amor e não daquela forma de lição de vida que outras obras podem trazer aos leitores. Cada pista que eles encontravam mostrava algo sobre o passado de ambos e o quanto eles eram apaixonados, como foi o inicio do relacionamento e as primeiras descobertas; portanto é muito fácil entender que o amor está com eles independente de ambos agora serem estranhos um para o outro. É um romance puro e não no sentido de querer classificar o livro, mas sim nos sentimentos. É aquele romance que fica na cabeça e te deixar triste por ainda não ter encontrado um assim.

Que estranho ser feita de carne, se equilibrar em ossos e ter uma alma que nunca conheci.

Sei que Nunca Jamais é uma trilogia e pelas informações que vi no Skoob todos os livros são bem curtinhos, então fiquei pensando no porque das autoras não deixarem tudo num único volume e acabar logo com a agonia dos leitores, pois esse final me deixou mais nervosa do que o resto de todo o livro. Sério, acho que as ultimas páginas meu coração estava tão acelerado e a respiração tão forte que tive que me dar alguns minutos tentando assimilar tudo aquilo. Eu não poderia esperar nada menos de algo que tenha Colleen Hoover no meio, sempre cheia de plot twist e/ou cliffhanger. O que me resta de verdade é torcer para que a editora traga logo o segundo volume para o Brasil pois a mão da curiosidade tá tremendo demais.

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