[Resenha] A Menina mais Fria de Coldtown

Redação

Tana é uma menina comum de uma cidade comum com uma vida comum; só que não. O mundo onde Tana vive é cercado por vampiros e esses por sua vez são cercados dentro de cidades denominadas Coldtown. Quando li a sinopse do livro e vi a divulgação da Novo Conceito em cima dele entendi coisas completamente diferentes do que mostra a realidade da historia (e confesso que achei que ficaria com um pouco mais de medo)

. Mas não faço esses comentários como um modo de dizer que estou decepcionada com o livro, muito pelo contrário.

O primeiro ponto que me chamou atenção na história foi o modo como à autora tratou o modismo vampiro no mundo atual. No mundo de Tana os vampiros se propagaram com uma rapidez exuberante e então o governo precisou tomar providencias, criando as Coldtowns (tem várias espalhadas pelo país) que são cidades – a Coldtown em questão fica na cidade de Springfield – e nelas além de morar vampiros também existem pessoas que escolhem, por livre e espontânea vontade, morar em um local como este, já que na maioria das Coldtowns existem câmeras e transmissões de festas glamorosas pela internet. Claro que existem regras e protocolos a serem seguidos, caso um humano sem o Resfriado (como eles chamam quem esta infectado), resolva se mudar para uma Coldtown. Coisas que a história por si só explica.

Depois da festa sangrenta da fazenda, onde todos os amigos de Tana morreram, ela encontra seu ex-namorado Aidan – um garoto chato, arrogante e metido – e um vampiro em um quarto amarrados. Tana sabe que Aidan esta com o Resfriado e por isso sabe que ele tem duas opções: Esperar o Resfriado passar – algo que leva 88 dias – ou deixar que ele se transforme em um vampiro. De qualquer maneira as duas opções os levam a Coldtown.

Sem esquecer o vampiro, que aparentemente esta sendo caçado e torturado por outros vampiros por algo que Tana entende vagamente de acordo com os documentários sobre vampiros que assiste na internet. Apesar do livro ser narrado em terceira pessoa a autora consegue te passar a emoção e dúvidas que os personagens sentem ao longo da jornada até Coldtown e isso apenas se intensifica quando eles chegam até o destino final. Durante a narrativa tem alguns flashbacks de Tana e Gavriel (o vampiro) que se tornam fundamental para entendimento do caminho de Tana até a decisão de ir para Coldtown assim como para Gavriel os motivos que o levaram até a fazenda e como ele aceitou tão facilmente ser levado para Coldtown.

– Você parece louco – disse ela – Bem, não parece tão louco assim.
– Em uma parte do tempo, não sou, mas o restante do tempo é a maior parte do tempo. E, quando estou louco, infelizmente, sou todo apetite.

Eu me apaixonei por Tana. Ela é o tipo de pessoa que liga o f*da-se para a vida e faz as coisas do jeito que ela bem entende, mas isso não a deixa chata ou arrogante, muito pelo contrário. Em alguns momentos ela se deixa manipular pelas outras pessoas ao seu redor, ou deixa a sua bondade atrapalhar seus planos, porém quando toma uma decisão fica totalmente determinada a ir até o final.
Já Gavriel se mantem misterioso o tanto quanto pode na história, em alguns momentos da até nos nervos tentando entender o que ele esta planejando, o que ele vai fazer; porém, apesar de todo o mistério e da ideia que ele pode acabar se revelando o vilão da história, é muito fácil gostar dele – afinal, quem resiste a um vampiro bonito, misterioso e carismático?

Compartilhe Este Post
Follow:
Goutyne, curiosidade e conhecimento! explore o mundo sem sair do sofá. Vamos explorar!