Quem inventou a chupeta?

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By Goutyne
Quem inventou a chupeta

Por milhares de anos, os bebês furtaram ou receberam objetos igual a chupeta que poderiam colocar na boca. Ao longo da história, esses objetos variaram de utensílios estranhos a instrumentos perigosos até a invenção da chupeta moderna no início do século XX.

Ao longo desse artigo, vamos dar uma olhada no estranho passado da chupeta para descobrirmos como ela chegou a ser o objeto popular que conhecemos hoje.

A invenção da chupeta

A invencao da chupeta

A criação da chupeta como a conhecemos é normalmente atribuída a um americano chamado Christian W. Meinecke. Na época em que Christian Meinecke registrou a patente de “um design novo e original de um consolador de bebê” em 1901, as pessoas já davam às suas crianças objetos calmantes para elas chuparem.

Trapos feitos de linho trançado, no qual substâncias como mel, leite adocicado e até mesmo sementes de papoula eram comumente utilizados. No entanto, nada jamais seria tão popular quanto a chupeta.

Meinecke era um farmacêutico de Manhattan que já havia patenteado uma série de dispositivos médicos curiosos, incluindo um “copo com suporte para escarro”. Ainda assim, pouco sobre ele é conhecido até hoje, exceto pelo fato de que ele tinha uma ex-mulher que era ocasionalmente presa por fazer cena e causar confusões em sua drogaria.

A chupeta criada por Meinecke consistia em um mamilo de borracha preso a uma proteção em forma de disco que evitava que o mamilo fosse engolido por qualquer criança que o sugasse vigorosamente.

As variações e polêmicas por trás da história da chupeta

As variacoes e polemicas por tras da historia da chupeta

Depois da criação da chupeta por Christian Meinecke, outros inventores logo começaram a patentear variações do objeto, alguns dos quais incluíam a adição de um anel que poderia ser usado para puxar a chupeta da boca do bebê. Ainda assim, todas os bicos mantiveram a configuração básica de mamilo e proteção que persiste até os dias de hoje.

A mudança mais notável ao longo dos anos teve a ver com fato de que, naquela época, os bicos de borracha eram produzidos ​​com enxofre, o que os deixava com um cheiro horrível. Alguns também eram tingidos de branco, um processo que os manchava com chumbo. Já as proteções e os anéis do objeto eram feitos de osso, marfim ou alumínio.

Embora os bicos fosse algo um tanto inovador, algumas pessoas não demoraram muito tempo para criticar a invenção. Uma carta de 1909 enviada ao editor do jornal americano The New York Times criticava o “artifício vilão” que supostamente “engrossava a língua e deformava a boca”.

Outros males atribuídos à chucha incluíam escoliose, disseminação de doenças bacterianas e supostos problemas faciais. No entanto, havia uma notável ausência de estudos que pudessem comprovar de alguma forma as alegações feitas contra os bicos.

A popularização do objeto

Apesar de todas as críticas iniciais, as vendas de chupetas continuaram crescendo. Os bicos de látex e silicone logo substituíram os de borracha, enquanto que o plástico sucedeu as proteções e anéis de osso e marfim.

Na década de 1940, uma empresa, a Binky Baby Products de Nova York, vendeu tantas chupetas que a marca se tornou um termo genérico para designar o objeto no país.

Mesmo com o sucesso do produto, alguns especialistas continuavam a levantar questionamentos sobre a chupeta. Especialmente pediatras e defensores da amamentação alertavam que o bico poderia provocar uma certa “confusão nos bebês”, tornando-os incapazes de mamar nos seios das mães.

Uma pesquisa recente desmascarou essa preocupação, mostrando que os bicos podem até ajudar na amamentação, sendo que isso pode ser refletido na sua popularidade. De fato, estima-se que mais de 75% dos bebês ocidentais usam chupeta.

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