Eros, o deus do amor da Mitologia Grega

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By Goutyne
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Eros o deus do amor. Se o amor pudesse ser personificado na mitologia grega, além de Afrodite, ele também estaria nas formas de Eros e dos Erotes. No entanto, isso não significa que o amor seja sempre “bonzinho”, como vamos ver ao longo desse artigo sobre o deus do amor. Como verdadeiros cupidos, os Erotes eram parte da comitiva de Afrodite, três deuses alados considerados muitas vezes como multiplicações do deus Eros.

De acordo com Hesíodo, no entanto, os Erotes eram na verdade a dupla Eros e Himeros, respectivamente representando o amor e o desejo, presentes no nascimento da deusa Afrodite. Outros escritores acrescentam Photos à dupla, deus do desejo carnal. Duplas ou trios, eles mexeram muito com a vida e os corações dos deuses. Coisa de cupido, não é mesmo?

Eros, o deus do amor

Apesar de ser conhecido como o tão famoso cupido, realizador de paixões quase impossíveis, aquele que conseguia aquecer os corações dos mais frios, Eros era considerado o deus do amor incondicional. Eterna companhia de Afrodite, ele foi esposo de Psiquê, a entidade que personificava a alma. Eros foi o deus responsável por acender a chama do amor nos corações de deuses e homens, armado com um arco e flecha ou uma tocha flamejante.

Hesíodo, mais uma vez, o descreve como um deus primordial, portanto uma entidade nascida sem pais, que na verdade emergiu no início dos tempos. Eventualmente, Eros teria se multiplicado na forma dos Erotes. Outros autores apresentam Eros como filho de Afrodite, sendo Ares o seu pai.

Um dos famosos mitos envolvendo Eros conta a história de sua fuga. Juntamente com Afrodite, de Tifão, filho de Gaia e o Tártaro, o mais temido monstro da mitologia grega, criado para acabar com Zeus e todo o Olimpo. Segundo a história. Tifão desceu sobre o Monte Olimpo ameaçando todos os deuses e deusas, forçando Afrodite e seu filho a fugirem. O mito está muito relacionado ao signo de. Peixes do zodíaco porque, de acordo com alguns escritores, os dois transformaram-se em peixes e conseguiram escapar.

Outros poetas, no entanto, atribuem o sucesso da fuga a uma suposta ajuda que receberam de dois peixes – de qualquer maneira. O importante é salientar a imagem do animal, responsável por salvar os deuses. Ao ajudarem, ambos os peixes teriam sido homenageados e devidamente honrados, postos como a constelação de Peixes, como temos atualmente. Outro famoso mito envolvendo Eros diz respeito ao seu caso de amor com Psiquê.

A paixão de Eros

Mais nova de três filhas reais, Psiquê é representada como uma divindade com asas de borboleta, de beleza incomparável. Por esse mesmo motivo, ela despertou a inveja da grande deusa. Afrodite quando os homens passaram a deixar de venera-la para admirar Psiquê. Assim, por vingança, Afrodite pediu a Eros que a encantasse com uma de suas flechas para que se apaixonasse pelo homem mais desprezível de todos. No entanto, Eros apaixonou-se por. Psiquê ao ver tamanha beleza e a convenceu a ficar em um lugar longe e lindo, onde ele a visitava todas as noites e a deixava antes do sol nascer.

Eros não queria revelar sua identidade, portanto, seu único pedido era que a jovem nunca se indagasse a respeito de quem ele era, muito menos tentasse ver o seu rosto. A curiosidade foi muita e, após noites de visita e influência de suas irmãs. Psiquê resolveu descobrir quem era o homem com quem se deitava – justo, não? Assim, enquanto Eros dormia em sua cama. A jovem se aproximou com a luz de um lamparina e descobriu que não dormia com nenhum monstro ou homem desprezível, mas com o deus mais lindo e amável de todos.

Extasiada, ela acidentalmente deixou cair uma gota de óleo sobre o ombro de Eros. Ele despertou e, desapontado com a quebra de confiança com sua amada, fugiu. Mesmo após cair nas humilhações e torturas de Afrodite. Psiquê passou o resto de sua vida sendo assistida por Eros, que a seguiu amando – ao final, ela tornou-se imortal e pôde ficar para sempre com seu amado.

Erotes, deuses do amor

Os Erotes, como dito anteriormente, vieram a partir de Eros. Sendo descritos e nomeados por diferentes autores e poetas ao longo da história da mitologia grega. Mesmo descritos como um trio, seus nomes envolviam Eros, Anteros, Hedilogo, Hermafrodito, Hímeros, Himeneu e Photos.

Anteros foi o deus do amor recíproco, mas também um vingador do amor não correspondido. Anti-Eros nasceu de Afrodite e Ares, representando a antipatia àqueles que zombavam do amor do outro, aversão ao divórcio e à separação.

Hedilogo representava as conversas doces, as palavras de amor proferidas e os elogios dos amados. Ele foi criado a partir de Afrodite e Hermes.

Hermafrodito, como o próprio nome diz, representou a fusão de ambos sexos em um só. De maneira romântica, pode-se dizer que o deus representava, portanto, as almas gêmeas, e não só no meio heterossexual. Nascido com exímia beleza. Hermafrodito teve sua forma transformada e unida à Salmacis, uma ninfa apaixonada pelo deus e não correspondida, que orou muito para que os dois nunca se separassem.

Hímeros representou a faceta do desejo sexual. Segundo o mito, ele teria surgido da espuma dos oceanos, junto com sua mãe. Afrodite, sempre retratado em parceria com Eros.

Por fim, mas não menos importante, vem Photos, o deus do desejo ardente, das paixões fervorosas, irmão de Eros e descrito por alguns autores como filho do deus.

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