Ensino Superior: Reduz de Risco de Morte em 34%

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By Goutyne
Ensino Superior Reduz de Risco de Morte em 34%

O ensino superior emerge como um verdadeiro salva-vidas, transcendentemente benéfico, independentemente de idade, sexo, localização ou contexto social. Este achado, proveniente do mais recente e extenso estudo publicado na Lancet Saúde Pública, revela que cada ano adicional de educação reduz o risco de morte em 2%. Uma média de 13% menos risco para quem completou seis anos de escola, 25% para graduados do ensino médio, e um impressionante declínio de 34% para aqueles com 18 anos de educação.

Comparando os efeitos com outros fatores de risco, como hábitos alimentares, tabagismo e consumo de álcool, a pesquisa destaca que os benefícios para a saúde são comparáveis. Deixar de frequentar a escola é tão prejudicial quanto consumir álcool excessivo ou fumar intensamente por uma década. O ensino superior, portanto, se posiciona como um fator de proteção significativo.

Impacto Vital: Como o Ensino Superior Influencia a Longevidade e a Saúde

Impacto Vital Como o Ensino Superior Influencia a Longevidade e a Saude

O Dr. Terje Andreas Eikemo, co-autor do estudo, enfatiza a importância direta do nível superior de educação, não apenas para a saúde, mas também destaca o progresso significativo ao quantificar seus benefícios. Embora os benefícios sejam mais pronunciados para os jovens, pessoas de 50 a 70 anos ainda experimentam efeitos protetores.

Além disso, a pesquisa não encontrou diferenças significativas nos efeitos da educação entre países em diferentes estágios de desenvolvimento, sugerindo que muitos anos de educação são eficazes em todo o mundo, independentemente da riqueza do país.

Os autores concluem enfatizando a necessidade de aumentar o investimento social para proporcionar acesso global a uma educação mais abrangente, combatendo desigualdades persistentes que têm custado vidas. Investir em educação não apenas leva a melhores empregos e renda, mas também resulta em melhor acesso aos cuidados de saúde, contribuindo significativamente para o bem-estar geral.

A pesquisa, baseada em dados de 59 países e mais de 10.000 pontos, destaca a lacuna nas pesquisas em países de baixa e média renda, ressaltando a necessidade urgente de focar nessas regiões. Para reduzir as desigualdades na mortalidade, é crucial investir em áreas que promovam oportunidades educacionais, tendo um impacto positivo na saúde global da população.

Emmanuela Gakidou, coautora e professora do IHME, ressalta a importância de concentrar esforços em regiões com baixo acesso à escola e pesquisa limitada sobre a educação como determinante da saúde. O estudo, abrangente e esclarecedor, destaca a necessidade contínua de pesquisa nessa direção para melhor entender e abordar as disparidades educacionais na saúde em todo o mundo.

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