[Resenha] Corte de espinhos e rosas (Vol. 1)

Redação
Resenha Corte de espinhos e rosas Vol 1

Depois de anos sendo escravizados pelas fadas, os humanos conseguiram se libertar e coexistem com os seres místicos. Cerca de cinco séculos após a guerra que definiu o futuro das espécies, Feyre, filha de um casal de mercadores, é forçada a se tornar uma caçadora para ajudar a família. Após matar um féerico transformada em lobo, uma criatura bestial surge exigindo uma reparação.

Arrastada para uma terra mágica e traiçoeira que ela só conhecia através de lendas , a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, senhor da Corte Feérica da Primavera. À medida que ela descobre mais sobre este mundo onde a magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade até uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo das fadas e Feyre deve provar seu amor para detê-la… Ou Tamlin e seu povo estarão condenados.

A série começa com em Corte de Espinhos e Rosas, onde temos Feyre vivendo em um mundo que fadas e humanos tem uma relação um tanto quanto complicada já que séculos os humanos foram escravizados pelas criaturas místicas.

Nossa protagonista se vê crescendo cuidando das duas irmãs e de seu pai e tendo da caça a principal forma de sustendo, mas isso parece virar contra ela quando ao achar que se tratava de um lobo, acaba matando um feérico.

Ao invés de prover comida para sua família, ela marcou seu destino para sempre cometendo um ato considerado fatal para o assassino e é claro que as fadas não iam deixar quieto e Tamlin, o senhor da corte Feérica Primaveril chega em sua casa clamando pela morte da culpada, uma vida por uma vida, mas quando seu pai implora pela vida de sua filha, Tamlin resolve aceitar um pagamento diferente: Feyre teria que ir com ele até a corte primaveril e viver ali para sempre.

Pareceu familiar? Sim, o primeiro livro foi escrito pensando no famoso conto de fadas A Bela e a Fera e esse foi justamente um dos motivos de eu ter pegado esse livro pra ler. Se tem algo que amo, são releituras. ACOTAR foi uma bela surpresa…

Eu estava de férias na época, sem ter nada pra fazer e louca pra encontrar algum livro que me tirasse o ar e quando descobri que era uma releitura sai correndo pra ler e o resultado? se tornou minha série favorita (Edward e Bella ainda amo vocês!).

E nossa, não teve nada que eu não amasse nesse livro e a surpresa foi maior já que eu tinha lido TOG da Sarah e totalmente esperava algo parecido, mas não; onde em TOG era mais focado nas lutas, guerra e sofrimento dos personagens, ACOTAR era a brisa, suspiros, dor e muito romance.

Os detalhes descritos por Sarah são como sempre incríveis. Após a grande guerra que libertou os humanos do poder das fadas, houve um tratado em que ficou decidido que humanos e Feéricos seriam divididos por uma muralha mágica entre as terras mortais e Prythian, terras feéricas.

Prythian é dividida em várias cortes e no primeiro livro por mais que mencionadas algumas, temos mais vivencia na Primaveril que cada detalhe que lemos da pra imaginar perfeitamente como linda deve ser.

Mas é claro que Maas tinha uma surpresa para os leitores… Quando você acha que será aquela bela e linda história de amor, ela te mostra que contos de fadas é de longe o que ela quer passar e uma Feyre que seria uma amiga maravilhosa de Aelin está longe de ser uma simples humana que apenas matou uma fada.

Curiosidades

Sarah escreveu o primeiro livro de ACOTAR em 2009 e sem mesmo alguma editora o ter comprado e além disso, originalmente o livro foi escrito nas perspectivas de Rhysand e Feyre, mas ao ter os direitos vendidos, a coisa mudou um pouco e quem leu os próximos livros entende perfeitamente o motivo disso ter acontecido. Uma outra curiosidade, ACOTAR tem várias inspirações como o Folclore Norueguês, East of the Sun e West of the Moon and Tam Lin.

Corte de espinhos e rosas (Vol. 1)

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