Cleópatra: História e Segredo da Famosa Rainha do Egito

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By Goutyne
Cleópatra História e Segredo da Famosa Rainha do Egito

Cleópatra, com certeza, foi e ainda é uma das mulheres mais influentes do mundo. Mas, nem tudo sobre sua vida estão nos livros de história!

Ela é considerada até hoje como um símbolo de poder, beleza e da astúcia feminina. Cleópatra, com certeza, foi e ainda é uma das mulheres mais influentes do mundo, tendo em vista seu reinado à frente do Egito antigo e dos feitos que conseguiu em vida.

Mas, apesar de muita gente já ter ouvido falar em Cleópatra e conhecer alguns detalhes sobre sua existência e sobre seu reinado há tantos século, a verdade é que alguns fatos sobre a mais famosa rainha do Egito permanecem ainda pouco conhecidos. Isso porque alguns desses acontecimentos até poderiam entrar para outra matéria aqui do Segredos do Mundo, que lista algumas descobertas histórias bizarras que ninguém comenta.

Como você vai perceber na seleção que fizemos, muita coisa sobre a vida de Cleópatra permanece em segredo ou, simplesmente, não é mencionada nas aulas de História porque, de certo modo, causam estranheza e podem até mesmo “manchar” a vida da rainha do Egito. Um bom exemplo disso, aliás, são os vários casos de incestos que cercam Cleópatra e toda sua família.

No entanto, esse não é o único segredo sobre Cleópatra que as pessoas não conhecem. Muito mais sobre ela, seus amores e seu método ferrenho de reinado vai ser revelado a você na lista abaixo.

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8. A beleza de Cleópatra não era tão relevante

Por mais que a rainha do Egito seja retratada até hoje como uma mulher irresistível ao homens e seja conhecida por usar o corpo e a beleza para influenciar a política, a verdade é que esses não eram os atributos mais relevantes de Cleópatra. Na verdade, o que a tornava mais atraente, na época, era o fato de ser uma mulher culta, que entendia e falava várias línguas, sabia matemática, filosofia, oratória e astronomia.

7. Cleópatra amava impressionar autoridades estrangeiras

Seja com o conhecimento, a beleza física, com sua riqueza ou se poder, Cleópatra amava impressionar os estrangeiros importantes e, convenhamos, tinha inúmeras “armas” que lhe permitiam isso. Durante o ano 48 a.C (antes de Cristo), por exemplo, ela recebeu Júlia César, em Alexandria, escondida em um tapete, já que estava proibida pelo irmão, Ptolomeu XIII, de se encontrar o visitante. Dizem que quando Cleópatra se revelou, ela usava vestimentas tão ricas e deslumbrantes de Júlia César não resistiu a ela.

Depois disso, Cleópatra e Júlio César continuaram se encontrando e ouve outras “chegadas triunfais” da rainha. Certa vez ela chegou a se vestir de Afrodite, a deusa do amor, para o imperador Júlio César; além de colocar seus servos fantasiados de cupidos.

6. Cleópatra morava em Roma durante o assassinato de César

Cleopatra morava em Roma durante o assassinato de Cesar

Cleópatra se juntou a Júlia César por volta de 46 a.C. e, com ele, foi viver em Roma. Dizem que a presença da rainha do Egito entre os romanos causou grande reboliço, já que eles não escondiam de ninguém a posição de amante de Cleópatra. A mulher, que se considerava uma verdadeira deusa na Terra, chegou até mesmo a erguer uma estátua sua, completamente dourada, no templo de Vênus Genetrix.

Conforme apontam alguns registros histórico, Cleópatra só saiu de Roma depois de Júlio César ser esfaqueado até a morte, no Senado, em 44 a.C. Mas, até então, ela já havia deixado várias marcas suas na cidade. Até mesmo seu estilo exótico de cabelo e as jóias de pérolas que usava se tornaram moda em Roma.

5. Cleópatra criou o “clube da bebedeira” com Marco Antônio

Cleópatra, mesmo em sua histórica promiscuidade, amou profundamente Marco Antônio, com quem teve 3 filhos. Contam que durante o auge da paixão entre os dois, por volta de 41 a.C., ela e Marco Antônio fundaram um clube da bebedeira. Dizem que esse clube foi desculpa para muitas festas e bacanais durante o ano inteiro, regadas a muita bebida e comida.

4. Ela, provavelmente, NÃO morreu por uma picada de cobra

Conta a lenda que Cleópatra teria se matado ao permitir que uma cobra a mordesse e envenenasse seu corpo. Mas há quem conteste essa versão dos fatos. O historiador e filósofo, Plutarco (que viveu na Roma antiga na primeira década do século 1 depois de Cristo), por exemplo; afirmou que a rainha do Egito mantinha escondido em suas roupas um veneno muito potente. Aliás, outros historiadores, mais recentes até, apostam que Cleópatra possa ter usado um alfinete, mergulhado no veneno de cobra, para se envenenar, ao espetar seu corpo com ele.

3. Cleópatra era filha de um incesto

Cleopatra era filha de um incesto

Na época de Cleópatra era comum que os nobres casassem com seus próprios parentes para garantir a pureza da linhagem. Com a dinastia ptolemaica, a qual pertencia a rainha, isso não foi diferente. Contam que a própria rainha tenha sido fruto de um incesto, já que seus pais eram também irmãos.

2. Cleópatra foi responsável pela morte de 3 de seus irmãos

Essa etapa da história também tem muito a ver com incestos. A própria Cleópatra também o cometeu. Contam que seu primeiro marido, Ptolomeu XIII, era também era seu irmão. Ele teria saído do Egito depois que Cleópatra tentou tomar conta do trono sozinha. Mais tarde, os dois acabaram se enfrentando em uma guerra civil por esse mesmo motivo. Como, naquela época, a rainha tinha apoio de Júlio César, ela conseguiu vencer a disputa. Seu irmão e marido, por outro lado, foi afogado no rio Nilo.

Logo após a Guerra, por ser mulher, ela foi obrigada a casar-se novamente, agora com seu irmão mais novo, Ptolomeu XIV. Contam que ela mesma tirou sua vida, na tentativa de tornar o filho dos dois seu co-regente. Depois disso, a rainha do Egito ainda arquitetou a morte de sua irmã, Arsinoe, em 41 a.C. Ademais, segundo os historiadores, Cleópatra considerava a irmão sua principal rival ao trono naquela época.

1. Cleópatra não era egípcia

Embora tenha nascido no Egito, a origem familiar de Cleópatra vem da Macedônia. Contam que a família da rainha chegou ao poder depois da morte de Alexandre, O Grande; em 323 a.C. Nessa época, Ptolomeu I era um dos generais do imperador e acabou assumindo as rédeas do governo. A partir de então, esse parente distante da rainha fundou a dinastia dos Ptolomeus, que durou quase 3 séculos. Mas, mesmo não sendo etnicamente egípcia, Cleópatra abraçou muitos dos costumes antigos do País. Ela também foi a primeira governante mulher de sua dinastia a aprender a língua do Egito.

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