Não foram só os homens que gravaram seus nomes no passado. Conheça 3 mulheres que marcaram a História com feitos e contribuições incríveis.
Para fazer jus a essas heroínas que quase sempre ficam ofuscadas nos livros de História, preparamos uma lista com apenas algumas das mulheres que marcaram a História do Brasil e do mundo de forma inegável.
Hipácia, a 1º das 3 Mulheres
Matemática, astrônoma e uma das pensadoras mais relevantes da Antiguidade, Hipácia viveu entre os anos 350 a 415.
Por se comportar de forma atípica para sua época, ela assassinada pela Igreja, que a acusava de bruxaria. Naquela época, para quem não sabe, as mulheres que se destacavam pela beleza ou excesso de vaidade, pelos conhecimentos científicos e até mesmo pela cor de cabelo (ruivo) eram consideradas bruxas e condenadas à morte. Ela foi considerada a última mulher de destaque da Alexandria no mundo intelectual.
Joana d’Arc, a 2º das 3 Mulheres
A francesa que viveu de 1412 a 1431, tinha apenas 17 anos quando se tornou uma das figuras mais representativas da hamada Guerra dos 100 anos, entre a França e a Inglaterra.
Apesar de não ter nenhum conhecimento militar, a camponesa convenceu, por meio da fé, um pequeno grupo de soldados a acompanhá-la nas batalhas, até que sua fama se espalhou e ela conseguiu formar seu próprio exército, com cerca de 7 mil homens.
Seus feitos foram tão heroicos que a menina pobre se tornou chefe militar e conseguiu autorização real para marchar até Orleans, a cerca de 130 quilômetros de Paris, para retomar a cidade do cerco inglês.
A moça, que nunca aprendeu a ler, acabou sendo presa e condenada à morte na fogueira, sob acusação de assassinatos e heresia. Ela foi queimada viva, em praça pública, com apenas 19 anos de idade. Depois de alguns anos, a própria Igreja Católica canonizou Joana d’Arc, que hoje é considerada santa.
Maria Quitéria de Jesus, a 3º das 3 Mulheres
A brasileira, considerada uma das mulheres que marcaram a história, viveu de 1798 a 1853. Ela foi militar e se tornou símbolo da resistência baiana e heroína na Guerra da Independência, travada contra os portugueses.
Para lutar, Maria Quitéria precisou se disfarçar de homem e acabou se tornando a primeira mulher a assentar praça pública em uma unidade militar das Forças Armadas Brasileiras. Ela também foi a primeira a entrar em combate pelo Brasil, em 1823.