Todos nós já vimos soldados utilizando boinas e, apesar de ser um acessório interessante que já caiu nas graças dos civis, esta cobertura tem significados muito importantes para o universo militar.
O que chamamos regularmente de chapéu ou boné, os militares chamam de cobertura. Quepe (uniforme de gala e passeio) gorro de pala (boné), bibico (algo semelhante aos chapéu de chef) e boina são alguns deles. Como sabemos, está última cobertura é bastante popular aqui no Brasil, sendo o preferido das polícias militares, forças especiais e patentes do exército.
Infelizmente sua origem não é bem definida na história, porém sabe-se que os civis o utilizaram muito antes que os oficiais. Para provar isso, basta se lembrar dos conhecidos pintores de séculos passados que pintavam utilizando suas boinas.
Existe também a tradição escocesa da boina que acompanha as saias xadrez e a imensa gaita de fole. Porém, acredita-se que a primeira tropa a utilizar boina era composta pelos Caçadores Alpinos Franceses do Século XIX chamados de boinas azuis.
Por volta de 1950 após o uso dos franceses, os portugueses também aderiram a boina em sua equipe de paraquedistas que hoje são chamados de boinas verde. Vale lembrar que a França é a escola militar de Portugal que acabou sendo a origem das nossas Forças Armadas.
Será que foi uma tradição passada de país para país? Dizem os especialistas que a boina não apenas propõe ostensividade aos policiais como se tornou símbolo de pronto emprego e operacionalidade policial e militar. Ou seja, ao vermos boinas, sabemos que de uma forma ou outra estamos protegidos.