[Resenha] Vermelho, Branco e Sangue Azul

Goutyne
By Goutyne

Vermelho, Branco e Sangue Azul será, provavelmente, o romance lgbt mais fofo que você lerá este ano. Isso porque os protagonistas da história são ninguém mais, ninguém menos, do que o filho da presidente dos EUA e o Príncipe Herdeiro da Inglaterra. Já é possível saber que, além de um romance, o livro também tem uma pegada politica que deixa o leitor mais ansioso para saber o desfecho do namoro proibido.

Apesar de ser narrado em terceira pessoa acompanhamos a história cem por cento do tempo pelo ponto de vista de Alex, o primeiro-filho dos EUA. Ele é um estudante universitário que aos 18 teve sua vida virada de cabeça para baixo quando sua mãe foi eleita presidente. Ele ama politica, então adora estar nesse meio, mas odeia a exposição que tem na midia com sua irmã, June, e sua melhor amiga Nora.

Alex desde os 12 anos sente um ódio profundo por Henry, o Príncipe da Inglaterra, e após um mal entendido no Casamento Real do irmão de Henry eles são obrigados a aparecer na mídia como amigos, com diversos encontros de fachada e conversinhas nas redes sociais falsas, então à partir daí eles descobrem que estão apaixonados.

Só o enredo inicial já é claro que a história é fofinha demais e com certeza o sonho de muitos garotos que, por muitos anos, viram os príncipes e sonhavam em algo com eles, mas infelizmente um sonho impossível se tratando de uma família real que precisa manter todas as aparências possíveis. Henry é contra as aparências e julga a história da família real em muitas conversas que tem com Alex, toda a hipocrisia e mentiras que são contas para manter a “ordem” e deixar o povo conservador feliz.

Eu ficava o tempo todo pedindo para Henry ter coragem de enfrentar o sistema mesmo com seu medo e ao mesmo tempo aflita por saber que ele não poderia. Alex, por sua vez, tem toda a liberdade de ser quem é dentro de casa mas seu medo é com a reeleição de sua mãe. Ele não é assumido, e na verdade sempre se considerou hétero, já que tem atração por mulheres também; Gostei muito por ele ser bi, mas ao mesmo tempo parece ser uma alternativa fácil para não deixar o escândalo ainda maior. Não foi citado pela família dele que seria uma “fase”, mas poderia sim ser uma desculpa para ele ser julgado.

Vivendo em uma relacionamento escondido por alguns meses os dois passam por diversas situações de perigo e ao mesmo tempo fofas. Essa ideia de amor proibido, com cartas sendo escritas através de e-mail, da até uma impressão de Romeu e Julieta moderno, mas ao invés de serem separados pela família eles são separados pela politica que, aparentemente, exige que as pessoas sejam de tal modo para funcionar e por causa disso há tanta hipocrisia com políticos que lutam pela família serem na verdade um gay que nunca conseguiu sair do armário e por isso acaba usando de sua posição politica para abusar de pessoas.

Este é um livro fofo com personagens marcantes por seus diálogos, é um livro que com certeza irá fazer as pessoas se apaixonarem mais por príncipes e por jovens politicos que não tem medo de ser quem é.

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