[Resenha] Os Relógios, de Agatha Christie

Redação
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Colin Lamb é um agente do serviço secreto. Ao visitar o condomínio Wilbraham Crescent, na cidadezinha de Crowdean, acaba sendo envolvido na investigação de um estranho assassinato ocorrido naquele lugar: um homem desconhecido foi encontrado apunhalado na sala da casa número 19, cuja proprietária é uma senhora cega, Mrs. Pebmarsh.

Na cena do crime são encontrados quatro relógios que marcam todos a mesma hora, 4h13, mas que não pertencem à dona da casa. Quem descobriu o corpo foi a estenógrafa Sheila Webb, que tinha recebido ordens de trabalhar para a senhorita Pebmarsh, só que esta não tinha solicitado nenhum serviço de estenografia.

O caso parece complexo e Colin Lamb decide desafiar o seu amigo Hercule Poirot a desvendá-lo sem se levantar de sua poltrona. Somente com as informações recebidas do amigo, Poirot consegue sugerir uma hipótese viável para a solução do enigma. (Resenha: Os Relógios – Agatha Christie).

Os Relógios é meu segundo contato com Agatha Christie, é um livro bem escrito, com uma boa narrativa e possui uma premissa inteligente. No entanto, se distanciou daquele entusiasmo que tive ao ler O Assassinato no Expresso Do Oriente.

O início e final do livro são cativantes e talvez seja isso que me fez continuar a leitura. Saber como a autora iria desvendar o caso e como ela apresentaria as soluções por meio de Hercules Poriot.

O meio de um livro precisa conter elementos que faça com que a leitura seja interessante, e quando se trata de um livro com cunho policial e uma pitada de suspense é interessante ter uma “novela” boa sendo contada, para que o leitor não perca o interesse.

Em Os Relógios temos um crime confuso, com poucas pistas e que possui semelhanças com outro crime que acontece ao decorrer da história. De início não temos Hercules Poriot desvendando o caso, neste, temos Colin Lamb trabalhando e colocando suas habilidades em prática.

É visível que Colin possui certas limitações e por isso que em certo ponto da história ele se vê obrigado a entrar em contato com Hercules Poriot, na tentativa de que o amigo e um detetive renomado o ajude a desvendar o caso e inclusive a entende-lo.

A entrada de Hercules na história é muito importante, já que ele, traz um certo alivio ao leitor que está confuso junto com Colin. E com seu raciocínio rápido, o crime é bem solucionado e explicado.

Nesta história que está longe de ser ruim e longe de ser ótima, é provado o fascínio de Agatha por Poriot e logicamente, sobra pra nós leitores nos aventurar em suas páginas recheadas de crimes. Leiam!

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