Por diversas vezes eu me vi curiosa para ler algo de Edgar Allan Poe. Um autor pioneiro na literatura policial, influenciados de outros gêneros e claro, querido por muitos. Eu sempre tive um certo com receio com autores e livros clássicos, além de contos, mas as vezes é bom sair da zona de conforto e ler algo novo.
E juntei tudo isso para ler, pela primeiras vez, uma obra dele. A experiencia como um todo foi bacana, mas não me vi apaixonada por sua escrita como muitos colegas são na blogosfera.
O livro tem diversos contos que misturam fantasia, suspense e terror. Todos eles tem aquele elemento oculto que faz o leitor ficar curioso com o seu final, que por diversas vezes, me decepcionou não apenas por eu ter achado um final bobo e sem sentido mas também porque depois de uns três ou quatro contos eu já estava até começando a adivinhar qual seria o possível final daquilo.
Inclusive tem dois contos que eu considerei o final praticamente idênticos, salvo por alguns detalhes. Se eu lesse esses contos de forma aleatória ao longo da vida eu poderia ter gostado bastante, mas lendo em sequencia a experiencia foi um pouco ruim.
O conto que da título ao livro com certeza deve ser mencionado. Ele é simplesmente genial. Toda a forma como o autor conduziu o autor em poucas páginas até o final me deixou bastante surpresa. Ele nos apresentou aos personagens, ao crime, aos fatos e a solução sem enrolar, sem acrescentar coisas para confundir o leitor. Foi bem direto, detalhado no que tem que ser.
Além deste tive dois contos favoritos: O Gato Preto e Enterro Prematuro. Em O Gato Preto temos um personagem que se vê assombrado por seus erros do passado e em Enterro Prematuro um homem que tem catalepsia.
As fronteiras entre a vida e a morte são vagas e imprecisas. Ninguém pode dizer, com certeza, onde começa uma e termina a outra.
Enterro Prematuro
No geral é uma leitura que vale a pena principalmente para conhecer o autor e, como leitores, conseguirmos perceber referencias de suas obras e seu estilo em livros da literatura moderna.