[Resenha] O Código Da Vinci (Robert Langdon – Livro 2)

Redação

O Código da Vinci é o segundo livro da série de Robert Langdon, mas caso você não saiba, os livros dessa série não são uma sequência, você pode lê-los em qualquer ordem. O que todos eles tem em comum é a famosa “fórmula” do autor, onde muda-se o tema, mudam-se os personagens, mas você claramente consegue perceber que os livros tem a mesma estrutura. E no começo dessa estrutura temos sempre nosso querido professor de Simbologia, Robert Langdon, se metendo em encrencas.

Desta vez, o professor Langdon se encontra em Paris para uma dar uma palestra e em seguida encontrar com Jacques Saunière, curador do Museu do Louvre, a convite do mesmo. Porém, antes do encontro ocorrer, Langdon é procurado pela polícia francesa, pois Saunière havia acabado de ser encontrado morto no museu de uma forma muito suspeita: o assassino deixara o corpo na posição do famoso Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci. Bazu Fache, o chefe da polícia, convida Langdon para ajudar na investigação com seus conhecimentos e simbologia e encontrar alguma pista que o assassino possa ter deixado no cadaver. Ao mesmo tempo, Fache quer manter o professor por perto, tentando de alguma forma faze-lo se entregar, afinal Robert é o maior suspeito de ter cometido o crime!

Neste momento entra em cena, Sophie Neveu, um criptologista da polícia que guarda o segredo de que ela é neta de Jacques Saunière e também que foi orientada por ele a descobrir a verdade com a ajuda de Langdon. Sophie convence o professor de que Bazu Fache tem apenas o objetivo de acusa-lo a qualquer momento do crime e que sua única esperança é contar com a ajuda dela para que ambos possam fugir e ir atrás do assassino por conta própria.

No meio dessa trama, a Opus Dei, uma polêmica ramificação da igreja católica, começa a mexer seus pauzinhos para colocar as mãos em um valioso tesouro antigo, o mesmo tesouro que, aparentemente, a família de Saunière tem escondido por séculos: O Santo Graal! Robert e Sophie partem para as mais diversas regiões europeias onde Leonardo da Vinci deixou pistas que indicam o caminho para este tesouro. Assim segue uma corrida contra o tempo com a polícia francesa e a Opus Dei em seus encalços.

Minha Opinião

Por mais que algumas pessoas digam que os livros de Dan Brown sejam uma literatura barata e que ele se mantêm muito repetitivo ao elaborar suas histórias, eu não consigo não dar crédito a ele por fazer sempre algo criativo, que mistura a realidade com interpretações fantasiosas, e ainda conseguir fazer isso de forma dinâmica.

Acho até engraçado que essas sejam as principais críticas contra ele. Para mim, acho que em todos os livros, um grande problema realmente é que as aventuras acabam se estendendo tanto que em um determinado momento eu fico “mas não é possível que essa perseguição vai continuar eternamente!”. Chega a ficar um pouco cansativo e nunca vejo ninguém criticando isso. Mas felizmente esse problema consegue ser suprimido com os plot twists que tem durante a narrativa.

Como todos os outros livros também, eu não posso deixar de comentar que é sempre muito interessante como o autor explora obras artísticas tão antigas e misteriosas. O livro, antes de tudo, consegue despertar no leitor uma curiosidade e sede por conhecer e aprender sobre artes, cultura e história. Só isso já é o suficiente para eu declarar que o livro fez seu papel.

Se você ainda não leu esse livro, dê uma chance. Mesmo já tendo lido outros livros do autor e não gostado, mesmo se tem um certo preconceito devido a criticas que você ouviu, tente abstrair essas coisas e enxergar na obra o potencial de atingir pessoas que não costumam ter o hábito de ler e como é importante quando alguém consegue alcança-las.

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