[Resenha] Minha Vida Mora ao Lado

Redação

Quando vi essa capa simplesmente me apaixonei! O título também me chamou a atenção e claro que a premissa não fica para trás. Minha cabeça gritou mais e mais expectativas mesmo sem ler nenhuma resenha do livro, ou se quer (até aquele momento) conhecer pessoas que já haviam lido. Não me decepcionei com a leitura mas esperava um pouco mais de… drama. Algo que me fizesse pensar “puta merda esse livro é incrível“, mas esse pensamento não veio a tona. Infelizmente.

Eu gostei sim da leitura de Minha Vida Mora do Lado. Adorei conhecer Sam e Jase, inclusive os acho um dos casais mais fofos de 2015 (eu li no lançamento). A forma como eles se conheceram e passaram a se relacionar é tão fofa, meiga e pura que acho que não tem como alguém não gostar deles. Simplesmente não dá. Sam é uma garota rica, que sempre teve tudo o que desejou e nem por isso ela é mesquinha e metida, muito pelo contrário.

Claro que ela aproveita bem sua condição de vida, mas ela não se da conta disso imediatamente. É uma condição tão certa para ela que fica difícil imaginar uma outra possibilidade. Ela vive com sua mãe e sua irmã mais velha (que estando ou não na história nem faz falta). Sua mãe é uma mulher conservadora e aquele tipo de vizinha que ninguém quer ter. Chata, só olha para o próprio umbigo; E ainda é senadora do estado. Já imagina como são políticos, né? Pois bem, a mãe dela não foge desse esteriótipo. Para piorar arrumou um namorado manipulador que acaba a fazendo de tonta e apenas ela não vê.

Mas focando em Jase e os Garrett. Gente, que família é essa? É uma família grande, portanto a casa esta sempre muito bagunçada (com tantas crianças), sempre com muito barulho, risadas, brincadeiras e choros de bebê. Pode ser que você não goste de imaginar esse cenário e realmente não é muito agradavel mas deu certo neste livro. Se eu bem me lembro bem são seis (ou oito?) filhos e Jase é um dos meninos do meio que tem a mesma idade de Sam (dezoito anos).

Ele tem esse amor por sua família que é incondicional e lindo. Sabe, vemos por ai diversos adolescentes que demonstram vergonha de sua família ou condições financeiras, mas não ele. Ajuda em tudo o que pode, trabalha e ainda corre atrás para conseguir bolsa para a faculdade. Ele é bem aquele tipo perfeito e para ser honesta eu não vi defeito nele. A aproximação dos jovens é bem rápida e isso até poderia incomodar, mas como disse no inicio tem algo puro que faz o leitor torcer por eles o tempo inteiro e aceitar a rapidez com que as coisas acontecem. 

Os Garrett eram a minha história antes de dormir, muito antes de eu sequer pensar em ser eu mesma parte da história.

O que não me agradou no livro se o casal é tão lindo? Bom, a trama de modo geral. Tava indo tudo bem na história até o momento que a autora quis colocar uma pedra no caminho, para criar um drama, uma possibilidade de separa-los. Eu não tenho nada contra isso, pelo contrário… Mas o problema é que o drama em cima disso foi muito curto e fraco demais.

A solução e a atitude da personagem eram bem previsíveis. Eu estava com medo de ler um livro que fizesse os leitores chorar mas era justamente o que eu queria. Acabei criando uma expectativa (sozinha) que não foi superada. A história apenas fica nisso: Um romance super fofo entre dois adolescentes. Para quem gosta, para quem adora é mais do que indicado. Tenho certeza que irá adorar, mas eu queria algo mais.

De qualquer maneira a autora sabe conduzir a história e fazer com que o leitor espere por mais. Tem partes engraçadas e partes em que fazem o leitor pensar, refletir mesmo e justamente por isso que eu entendi o que foi o alvoroço que a editora fez sobre este livro na época do lançamento. Por mais que tenha alguns assuntos “polêmicos”tudo é tratado de uma forma tão leve que o leitor realmente só se da conta quando termina a leitura.

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