[Resenha] Jogada mortal (Myron Bolitar – Livro 2)

Redação

“Jogada Mortal” (Drop Shot) é o segundo livro da série Myron Bolitar (se pronuncia algo como “Máiron Bólitar” – muitos têm essa dúvida), composta de 11 livros e + 3 da trilogia do Mickey Bolitar, sobrinho de Myron. E hoje vamos conversar um pouquinho sobre essa coletânea de histórias que eu amo tanto, que já li 2 vezes todos os 14 livros. Não só porque é Coben. É porque além de ser Harlan Coben, é uma série cheia de amizades verdadeiras, humor, companheirismo, aventuras, um enorme complexo de Batman e um Robin lindo, rico e meio psicopata!

Hoje Myron é agente de celebridades do esporte. Seu escritório fica em um prédio caro e chique da família de seu amigo Win. Esse, seu melhor amigo no céu, na Terra, ou abaixo dela, é Windsor Horne Lockwood III. Riquíssimo, belíssimo, possui zero de modéstia e muita autoestima. Win é imprescindível na vida de Myron, e a recíproca procede. Um não seria quem é, sem o outro. E também temos Esperanza (Pequena Pocahontas) que completa essa trindade. Ela é secretária/suporte/ex-atleta de luta livre.

Então, voltando à história que é o mote de “Jogada Mortal”, teremos um grande problema nas mãos de Myron. Seu cliente mais promissor, Duane Richwood, está em quadra no Aberto dos Estados Unidos de Tênis.

Win e Myron estão acompanhando, e ouve-se tiros sendo disparados. Valerie Simpson foi uma garota prodígio do tênis. Teve problemas de ordem pessoal aos 21 anos, sucumbiu e estava tentando um retorno ao esporte agora, aos 26 anos. A garota está incessantemente tentando contatar Myron para agencia-la, e por causa disso, ele sente-se na obrigação de descobrir quem é seu assassino.

Nesse momento, aquilo que mais admiro em Coben, e que vocês sabem, eu sempre falo a respeito em minhas resenhas, é que irá começar as subtramas. Elas se entrelaçam. Duane vai se ver em apuros. Ô homem para saber inserir história dentro da história, e quando vamos caminhando para o final do livro, percebemos as tramas se entranhando e chegando a um denominador comum. Coben pode e faz isso! Em “Jogada Mortal”, Myron acredita que a morte do noivo de Valerie, há alguns anos, tem muito a ver com seu assassinato.

Assim é que as subtramas irão começar a caminhar juntas. E que você vai conhecer a síndrome de Batman que Myron convive com ela. Uma das pessoas que está na mira de Myron em sua investigação, é Pavel Menansi, ex-técnico de Valerie, e que aparentemente abusou tanto fisicamente como psicologicamente dela e de outras garotas. Teremos um representante da Nike que vê Duane como sua tábua de salvação. E até um nicho mafioso, estilo O Poderoso Chefão – só que aqui, os chefões são 2 e eles são frutos da mesma mãe, os irmãos Ache.

É muita gente pra investigar, e outras tantas confusões para se ver livre. Fique ligado sempre em como Win funciona como um reloginho Suíço. Ele NUNCA se atrasa. Para mim, o final de “Jogada Mortal” é incrível. Surpreendente e até emocionante. Os mistérios vão se revelando. E o trabalho de Win e Myron, mais uma vez vai chegando ao fim. Podemos perceber que, como sempre, por traz de um acontecimento, existe muita gente envolvida. E muitas vítimas das circunstâncias.

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