[Resenha] Drive my car

Goutyne
By Goutyne

Hoje quero falar um pouco sobre um dos últimos contos que li e que sua adaptação está na “corrida” para o Oscar 2022: Drive my Car do autor japonês Haruki Murakami.

O conto uma média de 100 páginas, mas que em certos momentos são densos com seus diálogos indo em uma linha mais filosófica e profundidade. A obra faz parte da coletânea “Homens sem Mulheres” do autor, onde as histórias falam sobre o amor a solidão.

Aqui temos acompanhamos Kafuku, um ator de teatro viúve que mesmo após anos do falecimento de sua esposa ainda vive o luto. Por um problema de visão ele precisa contratar motoristas para leva-lo ao trabalho e na história a motorista é Misaki, uma jovem muito discreta e que dirige muito bem.

Em parte da história ele fica perdido em seus próprio pensamentos sobre a sua vida, mas o ponto alto acontece durante um congestionamento em que ele, após meses tendo Misaki como sua motorista, ele acaba contando a ela como ele se aproximou de um homem que foi amante de sua mulher pouco antes de seu falecimento.

Dando sentido a coletânea aqui conhecemos uma parte de Kafuku que viveu por anos com uma mulher que o traía de meses em meses, com homens diferentes, e como ele sobreviveu com medo de perder aquela que ele via como o amor de sua vida.

É um conto bem interessante e em algum momento ainda quero ler os outros do livro. Acabei priorizando esse justamente pela adaptação estrangeira tão prestigiada na temporada de premiações. Particularmente não gostei muito do filme, já que há tantas passagens nele que dão a impressão de ser intermináveis. Mas de modo geral é uma adaptação bem interessante e que coloca a pauta luto de uma forma sútil.

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