[Resenha] De Quanta Terra Precisa um Homem

Goutyne
By Goutyne

Acho que chega um momento na vida de qualquer leitor(a) que goste de clássicos e livros mais emblemáticos a vontade ler algum clássico russo, entretanto a complexidade desses livros é de conhecimento geral e em alguns casos o tamanho até assusta; Por isso que eu resolvi ler o meu primeiro russo com um livro beeem pequeno, um conto na verdade, e o autor escolhido foi Liev Tolstói pois desde que li Tash e Tolstói fiquei curiosa a respeito desse autor e com essa leitura eu não me decepcionei nenhum pouco.

De quanta terra precisa um homem é um conto sobre a ganancia do ser humano. Aquela velha história: Quanto mais você tem mais você quer. A história inicia com duas irmãs conversando, uma mora na cidade e outra na roça.

Ambas debatem sobre as vantagens de morar onde moram, uma fala que morar na cidade é ruim pelo medo e outra argumenta que morar na roça não há perspectiva de vida. Enquanto as duas conversam Pahón, que se tornará o protagonista da história, escuta tudo e lamenta:

“Isto realmente é verdade”, pensou. “Enquanto se a ara a mãe-terra desde pequeno, não sobra lugar na cabeça para besteiras. A única tristeza é que não temos terra o bastante. Tivéssemos o suficiente nem mesmo o diabo eu temeria!”

E então o diabo escutando Pahón decide tentar o homem prometendo a si mesmo que irá dar muitas terras a ele e com essa mesma terra ele irá pegar o camponês. Pahón tinha o suficiente para viver, ele não precisava sair de casa para ir atrás de mais terra e com isso mais riqueza, sua vida era tranquila apesar de uns conflitos com outros camponeses da sua região, entretanto diante das tentações que foram lhe aparecendo e a promessa de uma conquista de terras fácil ele foi atrás disso.

Não há problema algum em uma pessoa querer sempre mais, nós precisamos de mais, conquistas é sempre bom e nos motivam a ser melhor, mas o problema é quando a ganancia fala mais alto do que qualquer coisa. No caso de Pahón ele queria mais simplesmente pelo prazer de ter mais, o prazer de ser importante com suas terras e dinheiro, Pahón não percebeu que ele não precisava disso e sim de outras coisas como o convívio com a própria família, por exemplo.

Sobre a escrita eu só tenho que dizer que gostei e muito, torço para que os romances do autor tenham a mesma linha de escrita pois assim é algo gostoso de ler, sabe? As vezes os problemas de clássicos é que são difíceis e sempre ouvir falar que os russos particularmente são muito complicados de ler. Mas falando a real: mesmo que você não seja fã de clássicos tenho certeza de que gostará desse conto.

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