[Resenha] Crônicas de Avonlea

Redação

Anne aos 11 anos era uma criança iluminada, sonhadora e com grande imaginação. Ela chega por “engano” na vida dos irmãos Matthew e Marilla, dois idosos solitários. A pequena orfã acaba sendo adotada e aos poucos vai conquistando o coração dos irmãos e de toda a comunidade. O livro encanta pela simplicidade e pela forma como Anne vê tudo pelo lado positivo, se você não leu, confira a resenha do primeiro livro! 

Anne Shirley, 16 anos, terminou o ensino médio, mas acabou desistindo do seu sonho de ir à faculdade. Ela precisou ficar em casa para cuidar da mãe adotiva, Marilla Cuthbert. Após a triste perda de Matthew, ambas desconsoladas, descobrem que Marilla tem um sério problema de vista, que pode deixá-la cega com o passar dos anos. 

Anne, assume então a escola da vila e passa ser a amada professora de todas as crianças da vizinhança. Ela tem ideias idealistas e românticas para conduzir seus alunos, mas acaba descobrindo na prática, que tudo é bem mais complicado. Alguns dos seus amigos também estão em escolas próximas como professores, como Gilbert Blythe e Jane Andrews. Ela e Diana Barry continuam inseparáveis.  

Quando Marilla é obrigada a assumir a guarda de dois primos distantes, que ficaram órfãos, Anne fica muito feliz e disposta a ajudar. Os gêmeos de 6 anos, Davy e Dora, enchem a casa de alegria e muita confusão. 

Os amigos desenvolvem um projeto de melhorias na vila e para isso precisam ir de casa em casa pedindo doações. Com isso Anne fica conhecendo muita gente nova e, claro, se mete em muitas confusões. Ela faz amizade com o novo vizinho mal humorado, o senhor Harrison, e fica conhecendo a solitária e sonhadora Senhorita Lavander, que mora em um isolado chalé de pedras.

Anne ainda enxerga o mundo com olhos de menina, enquanto certos rapazes, esperam pacientemente o tempo certo para declarar o seu amor. 

Esse é um daqueles livros que aquecem o  coração,  uma história doce, tranquila, muito bem escrita e que valoriza as coisas simples da vida. Com Anne sempre enxergaremos com outros olhos o nascer ou o pôr do sol, uma flor desabrochando, um vento no rosto ou o cheiro da chuva. Anne vê qualquer situação pelo lado positivo, por mais difícil que seja.  

Apesar de adorar essa “vibe Pollyanna” achei o segundo livro menos encantador do que o primeiro. Talvez por não ter aquele encanto todo da Anne criança… eu adorava seu encantamento inocente e todos os dramas que ela passou no começo. Esse livro ela já é adolescente, um pouco mais madura, não teve muitos dramas. Achei o livro todo bem morno na verdade, só no final deu uma animada.

Eu continuo gostando muito de todos os personagens! Nesse em especial, amei a Srta. Lavander e o Paul, aluno preferido da Anne, que criança fofa! Ele é tão especial quanto ela, cheio de uma mente imaginativa. Agora os gêmeos, achei um porre! Claro que é normal criança nessa idade fazer arte e tal, mas o Davy me irrita demais kkk, mas eu tenho zero paciência pra criança levada rs.  

Como sempre, foi lindo ver a união das pessoas na pequena vila, de como todos se cuidam como uma grande família. Adoro o jeito amoroso de Anne, que está sempre disposta a fazer de tudo para ajudar quem precisa.

Já Anne e Gilbert, eu achei que teria algum desenvolvimento dos dois aqui, mas não temos nada. Temos apenas ele sempre a olhando de forma apaixonada e ela sem perceber. Para Anne, ele é apenas um amigo, e ela vive sonhando com seus príncipes encantados dos livros. 

O final do livro foi fofo! Adorei tudo que aconteceu no final e fiquei feliz com essa mudança na vida de Anne, fiquei curiosa para ler o terceiro volume. 

Indico muito a série! Principalmente agora em tempos tão conturbados, é ótimo ler livros leves e positivos, que levem nosso espírito para um lugar mais feliz, leiam!!

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