[Resenha] A rainha aprisionada: Iskari – vol. 2

Redação

A Rainha Aprisionada é o segundo livro da trilogia Iskari, no primeiro livro a história tem Asha como personagem principal. Já no segundo livro o foco é em Roa, uma jovem Nativa, filha da Casa da Musica que acabou fazendo um acordo com Dax (então príncipe de Firgaard). O acordo era o seguinte: Roa uniria um exercito de nativos para invadir o reino e destronar o Rei-Dragão se Dax se casasse com ela e fizesse dela sua Rainha assim que tomasse o trono.

E assim foi.

O livro começa com Dax e Roa em visita oficial aos nativos para estabelecer um novo tratado entre os povos e assim começamos a conhecer mais sobre os costumes do povo das savanas, principalmente os rituais funerários que na história são chamados de Renúncia.

Roa tem um lindo falcão branco que nunca sai de perto dela, Essie está sempre empoleirada no ombro de Roa ou voando perto. Ambas tem uma ligação especial que vai muito alem de pet e dono… Ela também tem uma amiga, na verdade sua melhor amiga Lirabel uma jovem que foi acolhida pela casa da musica quando ambas eram crianças. Porem desde que Roa se tornou Rainha, a amizade das moças já não é mais a mesma.

De volta a Firgaard, Roa se vê totalmente perdida em um reino onde seus súditos acreditam que os nativos são escoria e que ela chantageou o Rei para que se casassem. Além disso ela se arrepende do casamento desde o momento em que a cerimonia acabou, Roa e Dax dormem em aposentos separados e a relação entre eles é extremamente difícil, Roa culpa o Rei por um acidente que aconteceu oito anos antes e ela acredita que Dax é um Rei tolo e fraco que não sabe como governar.

A todo momento jogos políticos colocam as teorias de Roa em prova e mais de uma vez sua vida é ameaçada por Draksors. Assim, a Rainha decide precisa fazer alguma coisa e acaba se aliando a uma inimiga perigosa.

O titulo do livro é uma metáfora para a situação de Roa, ela acaba se tornando prisioneira de suas próprias decisões e julgamentos, ambos guiados por rancor e impressões equivocadas.

Como no primeiro livro, a história tem começo, meio e fim. Tanto que os personagens principais do primeiro livro tem uma participação em segundo plano nessa nova história.

A Rainha Aprisionada fala principalmente sobre luto, como aceitar e superar a perda de alguém que se ama e também como perdoar seus próprios erros e os dos outro. Confesso que nas ultimas páginas chegaram a escorrer algumas lagrimas por aqui…

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