[Resenha] A escolha

Redação

Em A Escolha, temos o fechamento de um ciclo. Kiera nos traz os acontecimentos que culminam no fim da história de Maxon e America (e Aspen) e o caminho que o país de Illéa começa a trilhar. A Seleção e nesta narrativa final três garotas disputam o príncipe Maxon em meio as tensões dos rebeldes. O processo da seleção é um jogo político-midiático muito bem orquestrado pelo rei. America por si só é uma rebelde com seus pensamentos de liberdade conjugado com o seu jeito livre de viver. O Rei a vê como uma ameaça e símbolo de desordem, por isso ele investe pesado contra ela a colocando em situações de teste muito tensas.

No entanto, esse jeito de viver “que arde e queima” provoca em Maxon sensações que nunca experimentou e vê nela a mulher de que precisa; e com isso decide colocá-la como uma das finalistas contrariando seu pai o Rei e maioria da população. America é uma mulher que gera muitas incertezas, dúvidas que a fazem ter conclusões precipitadas tanto em relação a Maxon quanto a Aspen. Mas, suas atitudes são explicadas por ainda ser jovem e em construção de maturidade; e mesmo assim ela decide lutar por Maxon deixando Aspen apenas como seu grande amigo, não nutrindo a ela nenhum sentimento de paixão por ele.

Tomar essa atitude fez de America uma jovem forte que luta por aquilo que acredita com objetivos certos. Em toda série culminando neste terceiro livro, ela esteve em processo de formação para ser uma princesa. Deixando claro para todos a capacidade que tem de arquitetar muito bem o jogo político e lidar com suas peças.

O terceiro livro não se delonga na escolha de America em relação a Maxon. Ele é claro em mostrar como ela, que ainda não é uma princesa, conseguirá tirar o reino da situação de guerra ao lado de Maxon. Isso mostra como os dois se tornaram adultos e maduros a ponto de pensar em um todo que seja bom para todos.

Pois é. As coisas não estão nada fáceis em Illéa nesse terceiro livro, e assim como o romance, outras coisas são abordadas. Conhecemos novos personagens (que não fazem parte da Seleção), que são muito importantes nesse finalzinho de história. E também, personagens mais antigos nos surpreendem, de uma forma que não dava pra imaginar. (Celeste!!!)

De todos os livros, creio que A Escolha seja meu favorito até então. É possível ver o amadurecimento da Kiera como escritora no decorrer da série, mas não é só isso. A história fica mais dinâmica, te prende até o último segundo, e quando termina, você quer mais – muito mais. A parte boa é que tem mais!

Este é um final digno de uma trilogia bem construída, harmoniosa e com conceitos bem elaborados para discutir a sociedade. Kiera finaliza com louvar deixando o leitor com um pouquinho de quero mais, o que de fato acontece, pois uma nova trilogia foi escrita. Leiam!

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