Em 1951, uma americana chamada Marion Donovan inventou um produto que revolucionou a vida das mamães modernas. No entanto a primeira fralda descartável foi feita com uma fralda de pano unida a um forro plástico.
A ideia de Marion Donovan não deu certo de cara. Inicialmente, ela não obteve sucesso nas vendas de sua fralda descartável, mas isso não fez com que ela desistisse. Donovan, então, abriu sua empresa e persistiu na divulgação do produto.
A capa impermeável que protegia a fralda era produzida com restos de cortinas de banheiro. Mas com o tempo, a invenção foi aprimorada pelas empresas do setor de higiene pessoal, até dar origem à fralda descartável que conhecemos hoje, um produto tão importante para as famílias com crianças pequenas.
Existem relatos históricos de que até as antigas civilizações do Egito. Império Asteca e Roma usavam tipos de fraldas improvisadas, com musgo, pele de coelho e até grama.
No século XVIII, as mamães da Europa também já usavam fraldas em seus filhos, que eram feitas de linho, algodão e flanela.
A história da fralda descartável
Foi só na década de 1950 que a dona de casa americana. Marion Donovan, criou o “Boater”, a primeira fralda descartável de tecido e com perfil à prova d’água.
Nesta época, a fralda descartável era considerada um artigo de luxo.
A produção de fraldas em escala industrial utilizava um papel tissue. Eram de 15 a 25 folhas envolvidas com uma película plástica, para aumentar a proteção. O produto era muito caro, o que dificultava o acesso da população.
Neste mesmo período, surgiram os absorventes, que serviram de inspiração para a melhoria das fraldas descartáveis.
Assim, no fim da década de 1950, Vic Mills, da empresa P&G, criou um novo desenho para a fralda descartável e colocou o nome do produto de Pampers. A fralda moderna chegou aos mercados em 1959.
O sucesso deste item no comércio norte-americano começou em 1961. O único problema era que as fraldas descartáveis daquele tempo não possuíam fitas adesivas, e as mães eram obrigadas a usar fita crepe.
Na década de 1960, o produto passou outras adaptações, como a troca do interior da fralda de papel tissue por fibras de celulose.
Com o passar dos anos, as empresas investiram em modelos com fitas adesivas e com melhor desempenho para evitar vazamentos.
Hoje, os papais e mamães contam com vários modelos de fraldas descartáveis, mas como os produtos com perfil RN (Recém-nascido) e as fraldas de vestir, que são práticas no momento das trocas do bebê.
Só uma coisa não mudou: o produto continua muito caro!