O que acontece com o silicone depois da morte?

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By Goutyne
O que acontece com o silicone depois da morte

Você sabe o que ocorre com o silicone após a morte da pessoa? Como ele é um material diferente do corpo, sua decomposição também é. Confira o processo.

O que acontece com o silicone após a morte? Na realidade, nada ocorre com ele! Ele se mantém intacto por mais de 100 anos até começar a se desintegrar. Isso se deve ao fato de ele ser um material semiorgânico e inerte, ou seja, não interage com outros compostos naturalmente.

Além disso, o silicone também possui uma estabilidade física relativa à resistência ao calor, o que faz com que ele consiga aguentar temperaturas entre -40°C e 316°C.

Mas, se pararmos para pensar, não tinha como ser de outra forma, né? Como ele fica dentro do corpo humano durante muitos anos, é indispensável que ele tenha tais propriedades físicas e químicas, porque, assim, ele não prejudica o funcionamento do organismo.

O que acontece com o silicone quando uma pessoa morre?

Conforme mencionado, o silicone é um material semiorgânico, sendo assim, ele conta com propriedades muito diferentes com a maior parte do corpo humano, que podem ser percebidas após a morte de uma pessoa.

Há alguns anos, diziam que o silicone estourava assim que o corpo entrasse em decomposição. No entanto, especialistas garantem que isso jamais poderia acontecer, já que os gases provenientes do processo de putrefação se formam ao redor das próteses e não dentro do silicone.

Então, no caso de uma pessoa siliconada morrer e ser enterrada de forma tradicional, se o corpo for exumado depois de alguns anos, o silicone será encontrado lá, junto com o que restar no caixão. Aí, então, cada um tem um destino e, não raro, vão parar no lixo.

E é importante deixar claro que isso ocorre com qualquer tipo de prótese de silicone e não apenas a mamária.

E o marca-passo?

Embora não seja muito semelhante às próteses, o destino dos marca-passos depois da morte de seus portadores também geram questionamentos. De forma geral, os aparelhos são retirados dos corpos logo depois da morte da pessoa.

Existem entidades, como a Pace4Life, que arrecadam os marca-passos usados e doam para famílias carentes e que necessitam do aparelho. Obviamente, que os dispositivos são previamente testados, esterilizados e destinados a pessoas pobres de países subdesenvolvidos.

Inclusive, existe uma pesquisa que observou de perto 53 pacientes de um hospital indiano em Mumbai que receberam marca-passos que haviam sido usados por dois anos. A boa notícia é que em todos esses casos os aparelhos funcionaram perfeitamente sem problemas de rejeição ou de infecção.

No caso do silicone, não sabemos se isso é possível e nem se alguém teria interesse, né?

O que acontece com o silicone em caso de cremação?

Caso a pessoa falecida, ou sua família, tenha optado pela cremação do corpo, o processo é um pouco mais drástico e definitivo, digamos assim. Quando cremadas, as próteses de silicone, assim como todo o resto do corpo e demais próteses, serão queimadas até virarem pó.

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