Quem acha que vive sob pressão precisa conhecer imagina os animais subaquáticos que vivem no Anoplogaster cornuta. Ele mora no oceano a uma profundidade de 5 000 metros. A pressão que a água faz sobre seu corpo é 500 vezes maior do que aquela que o ar faz sobre nós aqui na superfície. Mas não rola nenhum estresse.
Os animais que nadam abaixo dos 300 metros de profundidade têm adaptações no corpo que os tornam imunes às condições adversas desses lugares.
Alguns dos ajustes são invisíveis. O aperto produzido pela água, que seria capaz de esmagar as proteínas e comprometer suas funções em seres que habitam a crosta, não causam mal nenhum.
“Isso porque, para protegê-las, boa parte desses animais conta, nas células, com uma substância chamada óxido de trimetilamina”, diz o biólogo Paulo de Tarso, do Aquário de Santos, em São Paulo.
Animais subaquáticos
O óxido funciona como uma parede que absorve o aperto. A escuridão, que também poderia atrapalhar suas caçadas e paqueras, é driblada com a fosforescência (veja no infográfico).
“Se pudessem se comunicar conosco, esses bichos também se perguntariam como podemos ficar fora da água e com uma pressão tão baixa”, brinca o biólogo marinho Edward Seidel, do Aquário da Baía de Monterey, nos Estados Unidos.
Diversos animais subaquáticos conseguem viver uma proeza: aguentar a insuportável pressão das profundezas dos oceanos.
Estas espécies marinhas conseguem viver no fundo do mar por que estão biologicamente preparadas para suportar a pressão das águas, assim como nós, seres humanos, estamos adaptados para suportar a pressão atmosférica.
Os animais subaquáticos têm células que possuem uma pressão interna mais elevada do que a dos seres humanos. Dessa forma, eles compensam a diferença de pressão entre o meio interno e o externo. E conseguem suportar uma pressão que até os equipamentos mais sofisticados desenvolvidos pelo homem não são capazes de aguentar.
A diferença de pressão explica também o fato de que os animais subaquáticos morrem quando chegam à superfície e são submetidos à pressão atmosférica, pois eles têm uma pressão interna muito elevada. Que não se compensa fora da água.
Podemos dizer que, para o homem, a grande vilã do mundo subaquático é a pressão, pois quanto mais descemos as profundezas do oceano, mais a pressão comprime os corpos humanos.
A evolução preparou os humanos para viverem na terra. Já os peixes e outros seres marinhos foram preparados pelo tempo para viver no fundo dos mares.
Diversos animais subaquáticos conseguem viver uma proeza: aguentar a insuportável pressão das profundezas dos oceanos.
Nas profundezas
Estas espécies marinhas conseguem viver no fundo do mar por que estão biologicamente preparadas para suportar a pressão das águas. Assim como nós, seres humanos, estamos adaptados para suportar a pressão atmosférica.
Os animais subaquáticos têm células que possuem uma pressão interna mais elevada do que a dos seres humanos. Dessa forma, eles compensam a diferença de pressão entre o meio interno e o externo. E conseguem suportar uma pressão que até os equipamentos mais sofisticados. Desenvolvidos pelo homem não são capazes de aguentar.
A diferença de pressão explica também o fato de que os animais subaquáticos morrem quando chegam à superfície. E são submetidos à pressão atmosférica, pois eles têm uma pressão interna muito elevada. Que não se compensa fora da água.
Podemos dizer que, para o homem, a grande vilã do mundo subaquático é a pressão. Pois quanto mais descemos as profundezas do oceano, mais a pressão comprime os corpos humanos.
A evolução preparou os humanos para viverem na terra. Já os peixes e outros seres marinhos foram preparados pelo tempo para viver no fundo dos mares.