Calendário Islâmico: Origem e Importância

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Calendário Islâmico Origem e Importância

Em muitos países muçulmanos, o calendário gregoriano é usado apenas para fins cívicos, e o calendário islâmico ou Hijra para datas religiosas.

O calendário islâmico ou muçulmano, ou ainda, Hijra, possui grande significado no mundo muçulmano e é consideravelmente diferente dos calendários cristãos usados ​​em todo o mundo ocidental.

Desse modo, o calendário islâmico começa com um dos eventos mais icônicos da história islâmica; a ‘Hijra’ do Profeta Muhammad – ou seja, o dia em que ele emigrou de Meca para Medina para estabelecer sua nova ordem social. Até hoje, os muçulmanos datam tudo a partir dessa migração que ocorreu há quase 1435 anos.

O primeiro mês da Hijra é o Muharram que marca o início do novo ano islâmico. Historiadores afirmam que o calendário islâmico foi introduzido por Hazrat Umar bin Al Khattab, o segundo califa do Islã e um dos companheiros mais próximos do Profeta Muhammad, na Era Cristã de 638.

Todavia, a introdução do calendário teve suas raízes no esforço de racionalizar vários sistemas de datação, às vezes conflitantes, usados ​​durante aquele período. Dessa forma, a migração acabou levando à fundação da primeira cidade muçulmana, que se tornou um marco não apenas na história islâmica, mas na história mundial.

Importância do Calendário Islâmico

Para os muçulmanos, o calendário islâmico não possui apenas um significado sentimental de cálculo do tempo e marcação de eventos religiosos importantes, como por exemplo o Ramadan, mas também possui um significado histórico e religioso muito mais profundo.

Importância do Calendário Islâmico

Todos os eventos históricos da história islâmica que são datados no calendário islâmico servem como um lembrete dos sacrifícios feitos no caminho do Islã, especialmente durante o tempo do Profeta Muhammad. Além disso, as lições e o significado desses eventos não são reforçados no calendário gregoriano, portanto, os muçulmanos usam o calendário Hijra.

Um ano islâmico tem doze meses no total, que são os seguintes:

  • 1º mês – Muharram
  • 2º mês – Safar
  • 3º mês – Rabi-Ul-Awwal
  • 4º mês – Rabi-Ul-Akhir
  • 5º mês – Jumada-Awwal
  • 6º mês – Jumada-Akhir
  • 7º mês – Rajab
  • 8º mês – Sha’bán
  • 9º mês – Ramadan
  • 10º mês – Shawwaal
  • 11º mês – Dhul-Qadah
  • 12º mês – Dhul-Hijjah

Como é organizado o Calendário Islâmico?

Ao contrário do calendário cristão, que se baseia nos ciclos solares, o calendário islâmico é puramente lunar e é 11 dias mais curto do que o calendário gregoriano. Isso ocorre porque o ano islâmico não depende das estações ou das condições climáticas.

De acordo com o calendário islâmico, o dia seguinte começa na hora do Magreb ou pôr do sol de cada dia, enquanto para os calendários solares, um novo dia começa às 00h00 todas as noites. Esta é uma das principais diferenças entre os calendários. Como resultado, o início de cada mês da Hijra é marcado pelo avistamento físico da lua crescente em um determinado ponto do globo.

Além disso, Muharram, Rajab, Dhul-Qadah e Dhul-Hijjah são considerados meses sagrados. Na cultura árabe tradicional, esses quatro meses eram conhecidos como “meses proibidos”, onde as lutas eram proibidas e as batalhas suspensas para permitir o comércio e a paz.

Por fim, uma nova variante baseada em regras do calendário islâmico surgiu recentemente, e é chamada de calendário islâmico tabular. Este calendário é trabalhado por regras aritméticas, em vez de observação ou cálculo astronômico. Ademais, tem um ciclo de 30 anos com 11 anos bissextos de 355 dias e 19 anos de 354 dias.

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