A startup brasileira Rhizom apresentou nesta semana a primeira blockchain totalmente escrita na América Latina.
Voltada para a descentralização das operações financeiras, mas não apenas dela, a iniciativa deseja garantir que as empresas nacionais e dos países vizinhos tenham acesso ao protocolo.
Mas também a sistemas e serviços baseados nessa arquitetura, com todos se beneficiando dos fatores de validação, registro de transações e outros aspectos da tecnologia.
Luciano Britto e Luis Roloff, os fundadores da Rhizom, falam em eliminar as fricções entre diferentes mercados e operações na internet.
Foi daí que veio a ideia de trabalhar em uma arquitetura desse tipo. De forma que empresas e profissionais do mercado, assim como os próprios clientes, pudessem interagir livremente na troca de valores.
Daí veio a criação de uma série de ferramentas para diferentes tipos de negócios.
A primeira blockchain do Brasil
Uma iniciativa, por exemplo, é voltada para a indústria alimentícia, enquanto outra é focada na economia criativa.
Uma terceira solução possibilita a conversão de obras de arte em unidades financeiras. Que possam ser negociadas por meio da blockchain e seus contratos inteligentes.
Enquanto projetos sociais e ambientais podem se valer da tecnologia para iniciar campanhas de financiamento coletivo.
Já quando se fala diretamente da tecnologia, o protocolo criado pela Rhizom é capaz de processar 100 mil transações por segundo.
Mantendo-se íntegra até que, no mínimo, 66% de sua rede seja comprometida por um ataque.
A blockchain possui planos de contingência para evitar até mesmo golpes que usem computação quântica e possibilita registros sem custo. Além do trabalho com contratos inteligentes de forma paralela, de forma que eles não congestionem a rede.
No final das contas, a Rhizom enxerga a blockchain como o alicerce para a internet do futuro e. Com um rol de soluções e iniciativas desse tipo, deseja fomentar seu uso em nosso país.
Principalmente nos mercados regionais, onde essa tecnologia é quase inexistente.
“A blockchain se mostrou o melhor caminho e nos possibilitou iniciar o desenvolvimento de soluções integradas com maior escalabilidade, [como] contratos inteligentes mais robustos e ferramentas de automação”, complementa Britto.