A vez em que Winston Churchill foi prisioneiro de guerra

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By Goutyne
A vez em que Winston Churchill foi prisioneiro de guerra

O primeiro-ministro britânico protagonizou uma façanha digna de Hollywood durante sua juventude

Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra, não teve grande destaque somente neste período histórico. Aos 25 anos, ele já havia participado de quatro guerras em três continentes diferentes.

Durante a juventude, Churchill acreditava teria um grande papel para mudanças no mundo, e não apresentava qualquer timidez. Acreditando que a guerra era um veículo político crucial, ele ingressou em alguns conflitos armados para se estabelecer como figura pública. Ao buscar reconhecimento, acabou vivenciando experiências, no mínimo, perigosas.

Atuando como correspondente e militar, Churchill certa vez escapou de um tiro que passou de raspão em sua cabeça. Em outro momento, sobreviveu a uma sangrenta batalha na Índia, na qual diversos de seus amigos foram mortos.

Prisioneiro de guerra

Mas os perigos não acabaram aí: em 1899, quando os britânicos entraram em conflito com os colonos da Holanda e da França pelo poder das minas de pedras preciosas na África do Sul, conhecida como Guerra dos Bôeres, Churchill encontrou problemas.

churchill jovem

Durante o conflito, o futuro primeiro-ministro realizava o reconhecimento do local juntamente com outros soldados britânicos, quando foram atacados pelos Bôeres.

Depois de muito tempo de fogo cruzado, Churchill possibilitou a saída segura de muitos dos soldados que estavam presos na emboscada. No entanto, nem ele mesmo teve sorte: acabou sendo capturado pelas forças inimigas e levado para um campo de prisioneiros em Pretoria.

Como consequência, esboçou um plano para fugir do cativeiro. E conseguiu. Em uma noite de dezembro de 1899, Churchill passou a ser o homem mais procurado da África do Sul. Isso porque a fuga do jovem seria uma das únicas vitórias britânicas naquele conflito quase perdido.

Sua estratégia era simples: se escondia de dia e fugia pela noite, em um trajeto 500 quilômetros. Vale destacar que o prisioneiro pouco sabia sobre a região e não tinha quase nada para comer.

Se alimentando de frutos e bebendo água de riachos, Churchill estava quase morrendo quando encontrou um trabalhador de uma mina de carvão que, por sorte, era inglês.

Ele abrigou o futuro primeiro-ministro até tropas britânicas o resgatassem. Mesmo depois disso tudo, ele continuou na África do Sul até os últimos momentos da guerra, ajudando na libertação dos prisioneiros que haviam sido capturados ao seu lado.

Voltando para a Inglaterra, ele foi recebido como herói de guerra. Assim começaria o momento de sua trajetória que marcou o nome de Churchill na História.

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