No sul do Alasca, um homem idoso com sistema imunológico comprometido faleceu devido ao Alaskapox, vírus raro. Em setembro de 2023, ele procurou atendimento médico devido a uma pápula vermelha, mas, apesar de múltiplas visitas ao departamento de emergência e antibióticos, sua condição piorou.
Em 17 de novembro, foi hospitalizado em Anchorage, onde a investigação revelou a infecção pelo vírus Alaskapox (AKPV). O paciente imunocomprometido sucumbiu a complicações em janeiro de 2024.
O homem vivia isolado, sem viagens recentes, mas tinha contato com um gato vadio. Investigação aponta para pequenos mamíferos como portadores do AKPV. O vírus foi identificado em quatro espécies, incluindo musaranhos e ratazanas de dorso vermelho.
O Que é Alaskapox?
Descoberto em 2015, o Alaskapox pertence ao gênero Orthopoxvirus. Até dezembro de 2023, seis casos foram relatados, todos em Fairbanks, com recuperação total. Sintomas incluem erupção cutânea, linfonodos inchados e dor nas articulações.
Sintomas de Alaskapox
Além da erupção cutânea, linfonodos inchados e dor nas articulações, muitos confundem a lesão com picada de inseto. Até agora, não há evidências de transmissão entre pessoas.
Transmissão do Vírus
O AKPV ocorre em pequenos mamíferos, mas a transmissão para humanos ainda é incerta. Contato com esses animais ou ambientes naturais é comum entre os infectados.
O Que Fazer se Suspeitar de Alaskapox?
Se suspeitar da infecção, cubra a lesão e evite tocá-la. Procure ajuda médica imediatamente. Profissionais devem contatar a Seção de Epidemiologia do Alasca e documentar visualmente a lesão.
A morte causada pelo vírus alerta para os riscos associados a interações com pequenos mamíferos no Alasca. Ainda há muito a aprender sobre esse vírus e suas formas de transmissão. A conscientização e prontidão médica são cruciais.