A História da Cerveja

Goutyne
By Goutyne
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Se você é daqueles que quando está na aula não vê a hora de ir para o bar, e quando está no bar torce para que aquele momento seja eterno, você com certeza tem uma fiel e inseparável companheira que está presente nos momentos felizes e tristes, que sempre acompanha um bom bate-papo, e que muitas vezes até te ajuda em um trabalho da faculdade ou em boas ideias para o trabalho: a cerveja. E como em toda grande amizade, chegou a hora de conhecermos ela melhor.

Sua história começa acidentalmente quando há mais de 10 mil anos, o homem antigo descobriu, sem querer, o processo de fermentação, e assim, a primeira cerveja foi produzida. Mais tarde as cervejas começaram a ser produzidas por padeiros, devido aos ingredientes que já utilizavam em seu negócio, como leveduras e grãos de cereais.

Nesta época a cerveja era deixada de molho, até germinar, moída grosseiramente e moldada em bolos aos quais se adicionava a levedura. Estes bolos eram assados rapidamente e desfeitos para serem colocados em jarras com água para fermentar.

Existem registros de que as primeiras cervejarias originaram-se na Mesopotâmia, onde o povo Sumério registrou fabricações há aproximadamente 6 mil anos.

Na Suméria, quase a metade da produção dos cereais iam para as cervejarias, mais conhecidas como “casas de cerveja”. A cerveja dos sumérios era bem diferente da nossa. Ela era escura, forte e muitas vezes substituía a água, mas a base do produto, a cevada fermentada, era a mesma.

A tradição da fabricação da cerveja foi levada ao milênio seguinte pelos egípcios, que logo aprenderam a arte da fermentação da cevada e agregaram a bebida à sua dieta diária. Com o Império Romano, a cerveja ganhou a expansão definitiva, pois foi levada para todos os cantos onde ainda não era conhecida. 

Júlio César era um grande admirador da cerveja, e temos que atribuir a ele a introdução da cerveja entre os britânicos, pois quando ele chegou à Britânia, o povo apenas bebia leite e licor de mel. Através dos romanos, a cerveja também chegou à Gália, atualmente a França.

Foi na Gália que a cerveja foi chamada de cerveja. Os gauleses chamavam essa bebida de cevada fermentada de “cerevisia” ou “cervisia”, em homenagem a deusa da agricultura e da fertilidade, Ceres.

Na Idade Média, entre os séculos VII e IX, começaram a surgir artesãos cervejeiros, trabalhando principalmente para grandes senhores e para abadias e mosteiros. Até o século XI, a fabricação da cerveja era monopólio dos conventos que acolhiam os peregrinos de outras regiões. Por isso, todo monastério dispunha de um albergue e de uma cervejaria. Os monges, por sua vez, aperfeiçoaram a técnica da fabricação da cerveja.

Os artesãos da cidade começaram também a produzir cerveja, pois o consumo da bebida aumentou consideravelmente e se tornou um hábito social. As tabernas ou cervejarias eram locais onde se discutiam assuntos importantes e muitos negócios concluíam-se entre uns goles de cerveja.

A partir do séc. XII surgiram pequenas fábricas nas cidades europeias, porém, com um grande diferencial, com uma técnica mais aperfeiçoada, os cervejeiros já sabiam que a água tinha papel fundamental na qualidade da cerveja.

Com a posterior invenção de instrumentos científicos como termômetros e outras ferramentas, junto com o aperfeiçoamento de novas técnicas de produção, a cerveja que bebemos hoje é uma agregação de todas as descobertas que possibilitaram o aprimoramento desta maravilha.

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